Tendência a achar que quando nossos amigos e parceiros nisso
ou aquilo cometem um delito é que foi "só" um ato falho. Escuto dizer
que “ele não é assim, não sei o que aconteceu”.
E pior, na falta clara de argumentos contra o que de fato não pode ser
argumentado escuta-se o famoso: “Isso todos fazem. É que outros não
pegaram". Só que quando é com
contrários o discurso é ríspido e sai da boca fácil: “Ladrão. Ele e todos os outros.
Ladrão. Cadeia pra ele". Não sou adepto nem do julgamento rápido e muito
menos da defesa vergonhosa apenas por ser alguém próximo ou que faz parte de algum
dos meus interesses pessoais. Quando falo é com provas materiais irrefutáveis
desde o inicio e quando todas instancias de recurso se esgotam. E se é com os
meus a culpa eu não crio desculpas, eu calo. Lamento e calo. Delito é delito
sempre. Agrava e muito quando envolve o que é publico. No meu ver agrava mais
ainda quando cometido sem um pingo de necessidade que é como acontece em 99%
dos casos. Então é isso: Usar um discurso para os amigos e um para os inimigos
é desnecessário e o deixa sócio do erro quando for o caso. Minoritário, mas
sócio.
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