“Comecei como vereadora, deputada, senadora, ministra do
Meio Ambiente. Imagina se eu dissesse que uma pessoa, que nunca foi eleita nem
vereadora, fosse eleita presidente do Brasil? Aí sim poderia parecer Collor de
Mello”. Isso disse Marina, ou seja, não disse nada. Pois a questão é que nunca
esteve a frente de um cargo executivo. E lembrando que o detestável Collor foi
governador e é economista. Eu nem
deveria mais perder tempo, mas perante tudo que leio me obrigo falar. Marina
tem comprovação zero de que é boa gestora. Pode vir a ser. Por enquanto é apenas uma aposta. Diz mais: “A sociedade brasileira me conhece.
Conhece os valores que defendo”. Não, o povo em sua maioria conhece muito pouco
de Marina. Não sabia até esses dias que era casada com um secretário de governo
do Acre onde quem governa é um petista. E outra: Maioria sabe mesmo o que ela
defende? O que ela defende além da natureza, pergunto eu? Nem pergunto. Algum
defensor viria com respostas vazias e se bobear com uma foto do docinho na lida
do campo. Berço politico de Marina foi o Partido Revolucionário Comunista
(PRC), organização marxista que se abrigava no Partido dos Trabalhadores e que
tinha a frente José Genoíno. Pode e deve ter mudado, mas o sangue é o mesmo da
turma que está aí. E o que ela fará depois em termos de congresso? Sabe-se que
alianças são necessárias e sabe- se que partidos estão nas mãos da politica
velha. Ou seja, vai fazer ali mais do mesmo em nome da governabilidade. Não
quero mudar cabeça de ninguém. Apenas dizer que Marina é ainda uma aposta e só
uma aposta. Marina não tem gestão comprovada. Marina não deixa claro quem são e
serão seus aliados. Dizer que estará com os melhores é uma puta sacanagem. E
pra ela quem são os melhores? Uma coisa boa é ver os amigos de sempre se digladiando.
Outra coisa boa será cobrar os 10%
aplicados na saúde, a revisão da defasagem dos aposentados, o não abrigo aos
calhordas de sempre, segurar a inflação e dar rumo a economia. Conseguir agradar
ambientalistas e o setor produtivo e de fato ver em aplicação a nova politica.
Eu não vou esquecer.
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