O momento politico catarinense mostra a fragilidade das
siglas. Não escapa uma. O negócio são espaços e maiores chances de vitória. A
vaga ao senado que por Colombo é do PP e por LHS é do PT é prova disso. Tanto
um quanto outro estará com Raimundo e PMDB se o “negócio” for bom e o malhará
se não estiver na barca. Outro dia mesmo mais uma vez vi Ponticelli rasgando
elogios a Colombo. Isso obviamente com a certeza da vaga. Não havendo a vaga
continuará na coligação? E os elogios continuarão? PT quer e terá o apoio de
Raimundo independente de onde ele veio e o que é. Colombo vai apoiar em troca
do que já era do estado, mas que só vem de lá se apoiar Dona Dilma. PMDB me
lembra hoje o antigo PFL. Negocia muito, pede muito, vende caro e sua maior
parte não vê necessidade de ser o dono da caneta. São do pensamento: “Melhor
essa parte bem boa que arriscar e ficar sem nada”. E os partidários? Que se
fodam. A outra pilha de partidos como sempre estará de pesquisa na mão, caso
haja ELEIÇÃO em Santa Catarina, pois caso saia o chapão vai ser só cumprir
tabela, e verificando números os fisiológicos coligam e escolhem o discurso da
vez. Por sinal grandiosa maioria dos partidos está no governo. Assim acontece
no federal, estadual e municipal. Ficou difícil ser oposição e não tem valido
mais a pena ser oposição. Nem nisso o povo tem dado o devido valor. Então pra
que ser oposição? Acho lamentável ver rivalidades de tempos e contrapontos
importantes indo pelo ralo. E pra encerrar: Pobre daquele que ainda é
partidário apaixonado, pois estão propensos a ter do seu lado amigos, neutros e
inimigos. Hoje ainda ninguém se "odeia" de fato. Estão negociando.
Deixa passar... E há quem fale em ideologia e há lideres que a cobram. Vão se
fuder né...
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