Até onde o politico deve “ser leal” a seu partido? Até onde
uma cidade tem que ficar refém dos arranjos e “desarranjos” políticos de uma
meia dúzia? Digo isso porque Criciúma tem um aporte financeiro em vias de ser
recebido. Por sinal já deveria ter vindo algo. Voltando ao assunto se sabe que
pelas mãos de Pepistas Marcio Márcio Búrigo foi levado até Raimundo Colombo
para o apoio que seguiria e o dinheiro que viria. Isso feito com a conta de que
Ponticelli seria senador na chapa do PSD/PMDB. Deu errado. E por isso PP foi
jogado de vice numa candidatura que já nasce falida e embrulhou o meio campo de
muita gente. E essa “gente” leia-se também a cidade de Criciúma. Sem o amigo e
vice-governador Eduardo Pinho Moreira e principalmente o governador Raimundo Colombo,
Marcio Burigo fará um mandato medíocre, pois é sabido que o antecessor raspou o
taxo. A cidade de Criciúma precisa muito
das obras elencadas e assim sendo do repasse que sabidamente virá se o apoio ao
governo sair (política é assim). Raimundo será reeleito e dessa maneira seria
dar soco em ponta de faca Marcio apoiar uma candidatura já derrotada e que seu
partido é só o vice. Criciúma não pode pagar pelo erro politico de uma meia
dúzia. Que Marcio nessa hora pense na cidade e consequentemente na sua pretensa
reeleição. Sem contar que a cabeça de chapa é da turma de Clesio Salvaro que
fará de tudo para vê-lo arrombado. Pior, Criciúma não pode pagar pelo erro de
uma cara de Tubarão. Afinal de contas a teimosia de Ponticelli em ser senador é
que criou esse embaraço. Partido é importante, a cidade é mais.
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