Falo algum tempo de quem tem essa prática. Falo mal, é
obvio. É das coisas mais irritantes que conheço. Funciona de algumas maneiras e
em vários setores. Basicamente é gente que sabe que tem a obrigação ou ate
mesmo se dispõe a fazer algo e muitas vezes até quer fazer, mas faz todo um ritual,
uma onda filha da puta. É a mulher que quer aceitar o convite pra sair, namorar,
casar, mas faz uma novela antes. É o cabra que é louco pela mulher, mas se faz
de difícil por ser um fresco, fraco ou se achão. É o empregador que tem a
simples obrigação de pagar pelo serviço prestado e o faz como se fosse favor. E
se bobear faz a conta gotas ou no fim de um dia de cão. É o funcionário ou
parceiro de trabalho que sabe que tem que fazer algo, mas só faz depois de 3000
olhares atravessados ou um berro de um palavrão. Faz, mas antes irrita o quanto
pode. É o devedor que como o nome se auto explica faz que não é com ele e se vê
no direito de dar mais uma canseira quando já é tardio o negocio. É o cara que
te deixa sentado quando você vai a algum lugar resolver algo. Sim, ele deixa na
espera mesmo sem estar fazendo porra nenhuma. O faz pra dizer que é o “lindo”. É
gente que usa da agonia alheia seja no que for pra se sentir mais forte ou
importante. Usa dessa agonia parece que pra se afirmar como gente. Usa pra
talvez limpar seu fígado das suas infelicidades e fraquezas pessoais. Quem cumpre
com a coisa. Quem aceita ou faz o pedido. Mas antes faz dessas ate não dar mais,
perde, perde muito. Pode perder pra sempre ou já arranca com percentual de
confiança abalado e de vontade do outro ficar a menos. Simplificar e respeitar
em questões obvias e praticas do dia a dia é coisa de gente forte e com olhar além-muro.
Por sinal rara hoje em dia. Medíocres e suas mediocridades.
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