Como é intolerante o ser humano. Carnaval acabou e com ele
uma boa dose de intolerância. Os que gostam de um lado e os que não do outro. Ora,
não é necessário lado. Basta apenas o gostar ou não. Não precisa ter trincheiras
em cada coisa que se vive no dia a dia. Não precisa ficar argumentando porque
isso que passa tão rápido deve ou não ser apreciado e vivido. Posição é necessária
em coisas que pedem essa necessidade. No mais, é exagero. Coisa de guri
pequeno. Chato demais esse mundo de
lados. Essa coisa em que o sujeito odeia ou ama. Como se tudo na vida precisasse
ser amado ou odiado. Quem é de “Jesus”, como se ele fosse propriedade só de
quem assim se intitula, não precisa malhar quem pula carnaval. E quem não vai retiro,
deixa a turma lá. Gostam. Acreditam. E quem não vai em porra nenhuma apenas
passa os dias de forma normal. No stress. Falta tolerância até em coisas fúteis.
Falta marcar posição no que realmente interessa. Me parece às vezes que essa
coisa de lado é pra destilar um pouco do ódio de quem é frustrado e infeliz. Opinar
sim, se entrincheirar pra tudo não.
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