“De repente do riso fez-se o pranto. Silencioso e branco como a bruma. E das bocas unidas fez-se a espuma. E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento. Que dos olhos desfez a última chama. E da paixão fez-se o pressentimento. E do momento imóvel fez-se o drama. De repente, não mais que de repente. Fez-se de triste o que se fez amante. E de sozinho o que se fez contente. Fez-se do amigo próximo o distante. Fez-se da vida uma aventura errante. De repente, não mais que de repente.” (Vinícius de Morais)
sábado, 19 de outubro de 2013
De Repente
“De repente do riso fez-se o pranto. Silencioso e branco como a bruma. E das bocas unidas fez-se a espuma. E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento. Que dos olhos desfez a última chama. E da paixão fez-se o pressentimento. E do momento imóvel fez-se o drama. De repente, não mais que de repente. Fez-se de triste o que se fez amante. E de sozinho o que se fez contente. Fez-se do amigo próximo o distante. Fez-se da vida uma aventura errante. De repente, não mais que de repente.” (Vinícius de Morais)
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