quarta-feira, 27 de junho de 2012

Nos meus tempos de SDR

Quando fui gerente regional de cultura esporte e turismo na SDR de Criciúma aprendi muitas coisas. Uma delas é por que não aparecia nenhum projeto nessas áreas que fosse bom para toda sociedade e que usasse bem o dinheiro disponível para isso. Entre vários motivos coloco os dois principais. Um deles eram os projetos para amigos. Projetos que vinham goela abaixo. Lembro-me de alguns em especial. Feito para agrada-los ou em mentes mais “criativas”... Lembro que qualquer um poderia apresentar seu projeto nos comitês que eram compostos por um representante de todos os municípios e se reunia uma vez ao mês. Sendo aprovado lá, passando pelo conselho regional e tendo depois o vivente força política para buscar estava valendo. Assim aparecia de tudo um pouco, mas o grosso era vindo de prefeituras e aqui morava o grande mal e explico motivo.

Tinha-se o valor e ali se acertaria como usar. Cobertor era curto e por isso a reclamação era muita. Então vendo isso e não querendo passar em vão pela gerencia apresentei a seguinte ideia: Vamos com o valor destinado para o esporte, cultura e turismo fazer um projeto regional para cada área e assim teremos efeito real com os valores que temos. Independente da sigla e eram varias, eles não quiseram. Sabem por quê? Preferiam picar e direcionar para projetos de “amigos” e para “miudezas” em suas prefeituras para assim ter algo de cunho eleitoreiro. Salvo exceção a regra era essa. Eu dei a ideia, eu tentei, mas o modo operante e interesses unidos me venceram. Queria fazer diferente e usar o recurso para todos de maneira que surtisse mais efeito. 95% só quer saber dos votos e faz tudo por eles. A SDR tem sim seus problemas, mas se bem usada com a colaboração de todas as partes tem seu valor. Muitos falam sem conhecer. Muitos reclamam, mas não colaboram. Foram alguns fatos e minha opinião.

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