2013 foi o segundo passo da reconstrução da pessoa e mais
ainda do profissional. Quem esteve próximo sabe que enfrentei um período pra lá
de nebuloso. Parecia que tudo estava
combinado pra me arrombar de vez. Foi uma sequencia desleal. Só que esqueceram
uma pessoa nesse meio. Não combinaram com ela e por isso estou de pé. Não
combinaram comigo. E se não combinar comigo e eu não gostar, não vou aceitar.
Posso perder? Posso. Mas sem lutar feito louco, jamais. E no meio da luta e do
silencio do recolhimento antes não conhecido foi que aprendi o valor ou
valorizar mais ainda certas “coisas”. Valorizar a segunda-feira que chega com o
compromisso do trabalho digno que me espera. Valorizar amigos, parceiros, gente
que fica contigo da maneira que pode quando tu mais precisas. Valorizar meus
pais. Mais, pois sempre amei e da minha maneira valorizei. Aprendi a fazer
melhor. O sofrimento e a sabedoria do tempo me deram isso. Aprendi que muita
coisa está bem longe de ser o que de fato parece ser. Livrei-me de ilusões. Sei que por mais que eu imagine entender da
vida estou num continuo aprendizado. E assim sendo todo cuidado é pouco e toda
vontade de evoluir também. Hoje me vejo mais simples. Mais despreocupado com
quinquilharias. Tenho um foco absurdo no que interessa. Resto, apenas vivo e
deixo viver. Perdi, perdi em coisas fundamentais. Empatei em algumas que
poderia ter ganhado. Mas também ganhei e eu sei o que ganhei e isso me basta pra
continuar e fazer um futuro bom. Quero fazer de 2014 um ano com qualidade de
vida, de resgate do ainda necessário e da busca pela felicidade clara e sem
traumas vinculados. No fundo escrevi isso pra eu não esquecer do que aconteceu
e do tem que acontecer. Longos escritos assim são poucos olhos que chegam ao
fim. Não importa, me fez bem escrever. Não tenho medo, tenho é coragem e
vontade. Que venha esse e outros tantos. Amém. Passada a régua.
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