Ando enjoado de muita coisa que aparece sem parar na rede e
no dia a dia. Enjoado do politicamente correto que faz com que ao menos escrevamos
ou falemos como tem que ser. Não é meu caso.
Falo o que penso. Enjoado dessa historia de que a esquerda é a salvação
e o lado bom do mundo e a direita a repressão e burguesa num todo. Enjoado de
ativistas do que parece ser “cool”. Tudo aquilo que parece moderno e fresco
ganhou um matilha de cães raivosos pra divulgar e defender com muito ódio. Enjoado
da má educação quando os pensamentos não são os mesmos ou as palmas esperadas
não aparecem. Enjoado dos falsos casais. Enjoado dos falsos amores. Enjoado de
historias sem pé nem cabeça. Sim, problema deles, mas também dá enjoo. Enjoado de gente que tem interesses diretos na
coisa dizer que apenas diz aquilo por opinião, mas que não tem nada com isso. Enjoado
dos que reclamam de político, mas são tão ou mais corruptos e pilantras que
eles. Enjoado de quem me deve (te deve) e ostenta
suas proezas por aí. Enjoado de discurso de gente que se paga de cristão, mas é
canalha em instancia maior. Enjoado do riso fácil. Ou melhor, enjoado do riso
forçado. Enjoado de gente que pensa que é artista. Enjoado de vivente que acredita
em qualquer fofoca e vira a cara por isso. Desses também tenho dó. Enjoado de
quem posta mil frases de autoajuda, mas não faz uma ação real pra melhorar a
sua ou a vida de alguém. Enjoado de indiretas infantis. Da vitimização sem cabimento.
Da falta de reação. Da ausência do senso critico. Do não se olhar no espelho e
ver quantos defeitos se têm a corrigir. Tem dias que em meio a tanto enjoo até
de mim. Passa. Ainda bem. Passa. Até quando, não sei.
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