Mais uma que a vida me ensinou: Salvo raríssimas exceções,
quem muito reclama de fofoca, fofoqueiro também é. Quem não é no máximo se incomoda por tempo rápido
e determinado e esquece. Tem gente que
tem como pilar principal da sua vida saber ou imaginar o que outros falam de si
para contra-atacar. E assim vive num ciclo sem fim. Começa achar que muitos
estão falando a seu respeito. Começa imaginar que aquilo escrito era de certeza
uma indireta e que os comentários eram sem duvida risos enrustidos daquela
fofoca que imaginara num tempo ocioso. Fofoca normalmente vira uma espécie de
síndrome de quem está ou é infeliz. O infeliz por natureza fala mal do outro e
culpa a fofoca pela desgraça de vida que tem. Ora, se eu fosse me importar com
o que Manolo ou Joãozinho, Maria ou Silvinha, falam ou falaram de mim eu
estaria arrombado. Sabe duma coisa? Acho que já nem falam tanto por notar que
eu ando pro que dizem. E no mais uma ou outra fofoquinha é da vida. Que mal tem
contar uma parada pra um camarada? Da mulherada nem falo... O que seriam de
nossas queridas sem uma fofoca de leve? Não quer cair na boca da galera, não
faz. É mentira o que falam e causa grande mal na sua vida? Corre atrás e mata com o devido remédio, que pode
ser jurídico, ou mesmo desses mundanos e eficazes. E gente, deixa o povo
fofocar né... Enquanto isso há quem
prefira viver.
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