quinta-feira, 3 de abril de 2014

3000 Amores – Vergonha Alheia

Tenho visto de anos pra cá declarações tórridas de amor que me fazem pensar que sou um cavalo de pedra. Tudo bem, eu sei (sim, eu sei) que se pode amar muito alguém, mas porra, amar feito louco esse alguém da noite para o dia? Amar esse alguém e depois outro alguém e mais uns meses uma nova paixão e depois um amor, uma decepção, e uma “agora verdadeira paixão”? Amores de boca. Amores de ocasião. Amores anti solidão. Amor pra dizer que está feliz. Amores de vingança, algumas dessas dignas de colégio e feitas por velhuscos. Amor conveniente: Te dou isso e tu me dá aquilo (me paga/cede/ dou). Esse mais em alta que nunca. Desses amores e desses apaixonados, alguns sentimentos, mas deixo apenas minha clara vergonha alheia. Poderiam ao menos executar essa várzea mais discretamente, mas não... Tem que ter plateia pra reforçar o contrato. E a quilometragem roda e no fim... Amor é coisa séria. Ou já foi. Deixa pra lá.


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