O mérito perde seu valor dia a dia. Tudo parece ser mais
importante que o mérito. Olhe lá quando esse coitado chamado mérito tem ao
menos valor de boca. A meritocracia é usada por pouquíssimos. Em poucas
palavras esse termo significa que posições e a devida valorização são
conquistadas com base no merecimento que agrega desde valores subjetivos até o
poder técnico do individuo. Tornou-se, salvo raras exceções, mais importante
trabalhar lobbys ou ser parte do “Lado B” num sistema nojento do que se
importar de fato em ser bom e honesto no
que se faz. Só que também aprendi que o efêmero e ruim é receita de
fracasso. Engana pouco tempo, depois desaba. E que o bem sucedido para sempre
(ou quase) são os cercados de gente capacitada e feliz com o que faz. Não estou
choramingando. Isso fiz anos atrás e nem adiantou. Quando o pensamento é curto
não há barulho que faça acordar e colírio que limpe a visão. Só sentem quando
tudo acaba. Registro por ver que cada dia a situação piora em termos da
valorização pessoal e profissional por mérito. Tenho profunda preocupação com
as novas gerações de competentes e de boa vontade que mais que nunca
enfrentarão o mercado do esquema, do sexo em troca e da fraqueza intelectual e de
caráter de muito empregador e assim sendo se decepcionarão. Se é muito bom em
algo, tem-se a sorte de cruzar com um “visionário”, se tem a oportunidade de
empreender negócio próprio ou a decepção será visitada centenas de vezes. Tomara
que eu me engane. Acho que não. Exemplos? Todos conhecem ao menos um.
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