Vou falar nisso por alguns motivos. Um deles é que tenho
visto amigos, colegas e conhecidos se preparando pra começar campanha pra
deputados de fora. Errado dirão alguns. E eu digo que não. Motivos? Não faltam. Vão desde o tratamento e
valorização pessoal ao bom relacionamento durante o mandato. Leia-se portas
abertas. Pra uma geração de caciques e seus filhotes nós temos a obrigação de
trabalhar (ao menos votar) pra eles. E achando que há a obrigação tratam com
desdenho. Fazem pouco. E quem assim trata assim merece ser tratado. Outros dirão
que o deputado sendo daqui vem mais verbas pra cá disso e daquilo. Será mesmo?
Mentira. Como precisam fazer votos estado a fora distribuem valores pra manter
a turma. Ora, temos uma bancada enorme no sul e estamos desde sempre numa
secura de dar medo. Ahhh sim, algumas entidades e mamadores talvez não. O sul
está. Por experiência própria fui mais bem tratado e consegui caminhos pra
resolver problemas em gabinete além sul. Se não é o caso de você que lê,
beleza, meu e de muitos é. Conheço bem os candidatos daqui. Uns merecem
respeito e outros até o voto. Uns não merecem nem a levantada do braço pra
cumprimentar. Por sinal alguns até esses dias não cumprimentavam você. Acham que
seu voto será comprado e foda-se. Vais vender o voto? Escrevo isso não pra
justificar nada, pois se tem uma coisa que não preciso mais é me justificar. Escrevo
pra rebater essa mania tola de territorialismo defendida principalmente pelos
mais interessados, ou seja, os candidatos da região. Pra encerrar: 1- Podia
fazer um discurso de pureza eleitoral pra se curtido e aplaudido, mas não
quero e nem preciso. 2- Deputados são para o estado e não para região. Não tem
lei regional ou algo parecido. 3- E no mais se o cara for bom pode ser de
Descanso ou de Passo de Torres. Eles nos querem regionalizados, mas trabalham
em grupelhos e se estendem estado a fora com os tentáculos do poder. Comigo não
mais. O meu? Saindo do forno em dias. Vou nos parceiros. Não preciso de
barulho. Em tempo: Sei que muitos têm vontade de dizer que É ISSO AÍ.
Mas não podem por fatores pessoais e profissionais. Mas "TAMO JUNTO".
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