Eu sei que pra começo de conversa serei mal entendido por
muitos. Serei não entendido por outros. Uns por não terem capacidade de
entender o escrito e outros por uma raiva nem sempre com razão. Como se só eles
fossem culpados pelos fracassos pessoais. Com o acontecido com Eduardo Campos e
como estamos em meio a uma campanha eleitoral me veio a mente uma coisa que
penso faz tempo, mas que nunca escrevi por aqui. Ser politico não é fácil. Tirando
os casos em que existe um mar de dinheiro numa campanha e o cara entra quase só
com o corpo e excluindo os vadios que fazem apenas politica de gabinete sem ter
contato com o povo e sem trabalhar em prol da população eu digo que não é fácil.
Quem nunca participou de uma campanha de fato não sabe o que é andar muito,
comer mal, falar a mesma coisa milhares de vezes. Ouvir uns desaforos. Ser traído.
Não ser valorizado como devia. É abrir
mão de família. É andar na estrada correndo todo tipo de perigo. Depois disso é
administrar egos. Saber criar espaços. Pagar as contas que são sempre muito
altas, pois o povo continua a se corromper. É muitas vezes trabalhar pra
caramba e não ser reconhecido. E muitos dirão: “Ahhh... Mas eles vão ganhar bem.”
Sim, tem que ganhar bem eles e quem os assessora de fato e não só no papel.
Convido quem fala que todo politico e seus próximos não fazem nada passar uma
semana num gabinete de vereador. No caso seria com quem trabalho, o Marcio. Nós
trabalhamos e provo. E no mais seria bom pra sentir como é de verdade. Outros dirão: “Nenhum presta”. Ora, então entre para o meio e ao menos tente.
E se informe. Veja o que cada um faz ou não. Não faça esse discurso pobre da
vala comum. E se ninguém for candidato com o faríamos? Viveremos em estado de
anarquia? Viveremos uma ditadura onde um ou dois mandam em tudo? E pra
encerrar: Tem cara que está com a burra cheia de dinheiro, mas gosta disso. Não
precisa mais financeiramente, mas gosta do jogo e gosta de muito que tem nesse
caminho que definitivamente não é pra qualquer um. Atentai, falo do bom
politico. Falo de quem pensa além do próprio bolso. Do cara que desde a
campanha faz, se apresenta, diz ao que veio. Não falo de marionetes, vadios ou
os que pensam só em fazer maracutaia. E quem não goista de gente uma hora
corre.
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