quarta-feira, 11 de julho de 2012

PMDB e PT (assim que vejo)

Fala-se muito na coligação PMDB/PT como se fosse um absurdo da natureza. De tanto ler isso vou colocar de forma rápida duas situações. Primeira situação é clara: Se posso ter os votos divididos em dois por que vou querer uma coligação que soma? E é assim que pensa o governo Salvaro que usa o papo de caça e caçador mesmo tendo do seu lado as partes que fizeram ou usufruíram da ação: Augusto Althoff, Antonelli, Gelson e de forma velada o cassado Décio Góes. Enfim, caça e caçadores. Essa primeira situação serve de gancho para segunda.

Outra parte inconformada com essa coligação é a de um grupo restrito do PT ligado a Décio. Era nessa linha: Se Décio não vai vamos lançar Boeira (na época no PT) de cabeça de chapa e buscar um vice no PMDB. Se fosse assim o absurdo não era absurdo e sim sabedoria conforme se comprova nesse comentário do “braço direito” de Décio, o senhor Luiz Dal Farra que hoje pensa bem diferente. Mudaram conforme as cartas se apresentaram. Segue comentário da época:

“Cenário 2, com Salvaro candidato. A oposição, se usar de sabedoria, inteligência e com chance de vitória, terá apenas um candidato. PT e PMDB, aliados a nível nacional, e outros partidos menores formariam uma ampla aliança. Hoje, alternativa seria Boeira para prefeito e um nome do PMDB de vice. Aí, entraria o plano B do PMDB, com Luiz Fernando Vampiro de vice.” (25/03/2011)

Então é isso. O mal não é a coligação e sim como feito deixando algumas vaidades abaladas. Conforme citado antes se a oposição fosse sábia lançaria um só candidato e com ampla aliança, hoje chamada de “ajuntamento”, pois qualquer pouco entendido sabia que tudo que o governo queria era rachar voto. Nada contra quem pensa assim e é direito estratégico da situação, mas se torna chato quando querem impor uma coisa que não é verdade. No mais PMDB e PT são aliados a nível nacional e vem do mesmo berço. Mais importante, tem plano de governo bem construído para cidade.

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