Esse texto escrevi domingo após o almoço. Naquele momento que se está saciado, na verdade muito mais que saciado. Naquela hora em que você vê o dia todo pela frente e não sabe o que fazer como ele e por isso pensa em dormir algumas horas. Nem todos são assim? Claro que não, pois o mundo é diverso. Acho que o domingo dá uma dimensão bem razoável de como esta a vida de cada um. Pela manhã começa-se muitas vezes um festival etílico gastronômico que dura até o almoço. Dorme-se. Acorda e então vem a dureza ou não de horas sem muitos porquês que são apenas preenchidas com coisas banais.
Maioria diria que: “Eu não sou assim”. “Nunca fui assim”. “Jamais serei assim”. Só dizem... Tenho me esforçado para ficar longe dessa paz de cemitério que os domingos principalmente a tarde muitas vezes querem me impor. Tento isso fazendo minha valer a pena. E só vale a pena se tem buscas, motivação clara e válida. Vale ficar vivo se for pra lutar pela felicidade profissional, em sociedade e muito mais pessoal. Não sendo assim é vida em morte e pura enganação. O domingo tem que ser de verdade. Tomar umas não pode ser para anestesiar e sim para brindar a vida. Comer um pouco mais pode sim, desde que com pessoas que fazem parte de nós e vice versa. Dormir depois que seja com os que amamos. Assim quando acordarmos do sono o domingo passara sem empurrões. Pode parecer loucura minha, mas o domingo é um ótimo termômetro para saber como vai sua vida. Ainda há tempo.
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