segunda-feira, 12 de março de 2012

Ninguém é Dono de Voto

Eu não sei se fazem isso mesmo sabendo que é mentira pra tentar induzir e alimentar vaidades e pretensos potenciais ou se fazem é por que são despreparados (burros) mesmos. Tenho visto viventes na região e em especial em Criciúma contando seus votos de candidato a deputado seja federa ou estadual como se fossem votos que também aconteceriam para prefeito. Acham que podem decidir uma eleição.
De forma sucinta. Eleição para deputado tem variáveis que não tem na de prefeito.

Tanto verdade que cada eleição é uma que tem elemento que faz 10.000 votos para deputado na cidade, mas não conseguiria fazer 2.000 para ser vereador, pois são mais candidatos, interesses diferentes. Não deveria ser assim, mas o voto dado para deputado tem normalmente menos importância na cabeça de quem dá e muitos deles vêm através de terceiros. Para prefeito o raciocínio é outro, a intensidade da eleição é outra.

Pra encerrar. Provado por A mais B que transferência automática de voto é coisa raríssima e acontece apenas em percentual inferior a metade, falam até no máximo de 30% (estudos). Mesmo quando o pleito é para o mesmo cargo a migração não existe. Para outros então nem se fala. Pra comprovar isso um exemplo recente. Salvaro foi eleito prefeito com 53.000 votos concorrendo contra um do PT/PDT e um do PMDB/Dem. Sua candidata a governador em 2010 Ângela Amin fez 27.000 concorrendo também com outros dois de ponta. Em suma, cada eleição tem sua particularidade e transferência de voto não é por osmose. Então uns e outros, menos né...

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