terça-feira, 13 de março de 2012

Restou o Ar e a Experiência

Não consigo escrever direito com o calor, ou melhor, escrever ate sim, mas não consigo é pensar. Se fico sem nada ele me consome, não tem como, só com o ventilador tem horas que também não dá por que não suporto mais o barulho da mini turbina que só sabe empurrar vento quente. Tenho no meu quarto um ar que veio de outrora de um escritório que tive com a Dr. Monica Delfino (advogada). Eu era um estagiário/sócio. Estranho né... mas era assim. Só uma experiência que passou, mas que valeu. Por que os caminhos são formados por experiências vividas ou assistidas de perto. As de longe não nos fazem efeito e imaginar não é viver.

Como saberia eu se deveria me dedicar de fato ou não ao direito se nem tentasse? Fui, vi, até gostei, mas tinha a certeza que meu caminho era outro. Não sabia nem preço dar direito, era ruim de cobrar e dependendo da situação era capaz de chorar com as histórias, mas também capaz de dar corridão em safado. Dentro da caldeira que virou a cidade que brinca de fazer 40 graus olhei pro meu ar que herdei do famigerado escritório e lembrei que nele vivi momentos muito bons e outros ruins demais, mas que foi necessária minha passagem por lá. Não se convença com facilidade quando alguém lhe disser para não fazer uma coisa que quer fazer. Se essa pessoa gostar de você até escute, pondere, mas não se entregue. Se ela for qualquer uma deixa entrar por um lado e sair por outro que é lucro.

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