sábado, 1 de dezembro de 2012
Depressão (dor que mata)
Li certa vez e nunca esqueci essa colocação: “Julgar um deprimido é como atirar pedras em um cão sarnento, porque é mais fácil para muitos sacrificá-lo do que dar atenção, respeito, carinho e amor.” Refiro-me a quem sofre de depressão de verdade e não tristeza passageira. Quem já na teve na família, ou pior, sentiu na pele sabe da gravidade da coisa. Falta força. Falta arranque. Sobra tristeza. Melancolia se acumula. Cada dia que passa, se não tiver uma mão que lhe segure e tratamento adequando, o buraco fica mais fundo. Não é por não ter feridas aparentes que ela não exista. A citação inicial resume muito do que acontece: Chutar o caído, tirar o corpo fora usando de alegações baratas e vazias para se justificar e extinguir um peso que talvez leve tempo para acabar é sempre mais fácil. Em tudo que acontece sou do: “Não sabe, não fala. Não pode ajudar, não atrapalhe”. E nesses casos ao menos respeite.
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