sábado, 4 de janeiro de 2014

Entediadas e Tristes

Se não ler (maioria não o faz pelo tamanho) não faça juízo de valor pelo titulo. E outra, nada é regra geral. Ou quase nada. Não tenho dados concretos. Essa analise, ou opinião como queiram chamar, parti do que tenho visto, notado, sentido no dia a dia.  A população anda num tédio só. Talvez esse mesmo tédio já existisse antes. E existia. Mas agora com o avanço em tantos campos, acho eu, criou-se a ilusão de que faríamos muitas coisas e que o marasmo seria passado.  Só que não foi. Continuamos a fazer as mesmas coisas e em algumas faixas etárias ate menos. Vejo a geração dos vinte e poucos com menos o que fazer e com menos vontade de fazer que, por exemplo, a minha. A geração dos trinta e poucos e quarenta resmunga on line. Prometeram demais a esses com propagandas e afins e não era bem assim. Até as crianças fechadas em suas casas e condomínios e escolinhas não tem mais o gás de outrora. Alguns já crescem chatos, enjoados, porres mimados ao extremo pelos pais que na maioria das vezes pensam apenas em proteger, o que é normal. Fora do trabalho temos tempo de sobra. As redes sociais provam que a maioria tem tempo para dar, alugar e vender. E tempo demais sem as premissas básicas de cada idade trazem a tristeza e a doença.  Psiquiatria no meu entender ainda será das especialidades medicas das mais usadas. Talvez já não seja por falta de acesso e da informação que certos males são lá que podem ser curados ou amenizados. Por enquanto a turma descola aquela receita de Fluoxetina, Prozac e Cia e vai levando.   Uns dirão: Não sou assim. E eu digo: Claro, só que faltava todos serem.  No meu ver maioria é. Uns já sabem e uns ainda estão por descobrir. Salve-se quem puder da depressão e da violência do tédio.  E lembro que sonhos e ideais com “sustância” é o que segura a barra nos momentos de desgosto extremo. E esses estão sumindo a cada geração que chega.  Vai ver o errado sou eu. Opinião boba. O mundo anda muito feliz, eu sei.

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