Se não ler (maioria não o faz pelo tamanho) não faça juízo de
valor pelo titulo. E outra, nada é regra geral. Ou quase nada. Não tenho dados
concretos. Essa analise, ou opinião como queiram chamar, parti do que tenho
visto, notado, sentido no dia a dia. A população
anda num tédio só. Talvez esse mesmo tédio já existisse antes. E existia. Mas agora
com o avanço em tantos campos, acho eu, criou-se a ilusão de que faríamos muitas
coisas e que o marasmo seria passado. Só
que não foi. Continuamos a fazer as mesmas coisas e em algumas faixas etárias ate
menos. Vejo a geração dos vinte e poucos com menos o que fazer e com menos
vontade de fazer que, por exemplo, a minha. A geração dos trinta e poucos e
quarenta resmunga on line. Prometeram demais a esses com propagandas e afins e
não era bem assim. Até as crianças fechadas em suas casas e condomínios e
escolinhas não tem mais o gás de outrora. Alguns já crescem chatos, enjoados,
porres mimados ao extremo pelos pais que na maioria das vezes pensam apenas em
proteger, o que é normal. Fora do trabalho temos tempo de sobra. As redes
sociais provam que a maioria tem tempo para dar, alugar e vender. E tempo
demais sem as premissas básicas de cada idade trazem a tristeza e a doença. Psiquiatria no meu entender ainda será das
especialidades medicas das mais usadas. Talvez já não seja por falta de acesso
e da informação que certos males são lá que podem ser curados ou amenizados. Por
enquanto a turma descola aquela receita de Fluoxetina, Prozac e Cia e vai
levando. Uns dirão: Não sou assim. E eu digo: Claro, só
que faltava todos serem. No meu ver
maioria é. Uns já sabem e uns ainda estão por descobrir. Salve-se quem puder da
depressão e da violência do tédio. E
lembro que sonhos e ideais com “sustância” é o que segura a barra nos momentos de
desgosto extremo. E esses estão sumindo a cada geração que chega. Vai ver o errado sou eu. Opinião boba. O mundo
anda muito feliz, eu sei.
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