O nada é quando tu paras e naquele instante não há
sentimento. Não há reação. Não há nada. É como se um buraco se abrisse e no máximo
sobrassem alguns vestígios de duvidas. O nada é pai da insatisfação. Avô da
tristeza e frustração. É botar uma cadeira debaixo de uma arvore e ficar ao
vento como se não fosse mais sair dali. É tão estranho que é quase impossível colocar
em palavras. Que o nada não seja meu parceiro de caminho. Que passe sempre como
se nada fosse nada. Nem deveria se falar de nada. Mas o nada às vezes se impõe e
quer ser citado.
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