Assunto tiros na casa de Décio Góes é só um exemplo. Fiz uma
postagem a respeito no facebook. Mas nessa falo é do geral. No caso de Décio 90%
não se deu o trabalho de analisar tudo que poderia ser. Um falou e outros foram
na onda. Talvez até pensassem igual, o que é legitimo, mas não, maioria o faz
por querer participar de um mesmo grupo. Desde que esse grupo seja o mais
volumoso. Outros fazem por questão pessoal e assim entram no bloco da Maria. Desses
apenas sinto vergonha alheia. É uma espécie de hoje vamos torcer pra esse e
batermos palmas uns pros outros e ao menos por hoje, só hoje, vamos nos sentir parte
maior e forte do sistema. Na eleição de Salvaro era parecido. Muitos eram
Salvaro por que outros o eram. O vivente pensava: Por que serei contrario? Por que
serei impopular? Como farei se não tenho argumentos pra ser outra coisa? Lembro
como se fosse hoje a seguinte afirmação: Marcio Burigo será fantoche de Clésio Salvaro.
Eu dizia que não. E há de quem contrariasse a massa. Eis que a certeza absoluta
não existia. E o que tem? Negócio da turma é o momento e o movimento. Em muitos
casos os elementos da situação têm múltiplas variações, mas a preferencia é
sempre pelo raso e pelo movimento com mais volume. E eu com isso? Nada. É que
me irrita e como não posso segurar no fígado por fazer mal escrevo e cuspo parte
da bagaça. E eu não ligo de escrever o que penso mesmo que só eu pense.
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