Nesse texto vou reclamar de algo que faz tempo tenho vontade. É a maneira que muitas mães que se separam usam seus filhos como instrumento de vingança. Ressentidas por um casamento que não deu certo afastam de todas maneiras possíveis o (s) filho (s) do pai. Se a separação se desse por algo mais grave entenderia, mas mesmo assim discordaria, pois cada coisa tem seu espaço no tempo. Pior quando pelo simples fato dos dois não se darem bem ou pelo amor ter acabado uma parte é punida com todas as dificuldades do mundo em ter por perto seu (s) filho(s). Uns dirão, e o direito de visita? Esse quando existe má vontade é driblado pela parte que está com a guarda tantas vezes que o sujeito se vê cansado diante da situação. E o que dizer das mães que botam coisas na cabeça da criança quando pequena afastando assim sempre mais do pai? Outros dizem: Se fosse eu pegava a força e faria e traria... Fazer isso com uma criança que você ama? Fazer chorar seu filho? No meu caso abri mão das minhas vontades uma centena de vezes para deixa-lo sem constrangimentos e medos. Uma nova vida começa com a idade e poder de decisão, mas lamento por não ter tido mais do que tive. O egoísmo de uma mãe que age para prejudicar a outra parte prejudica também aquele que diz tanto amar. Passou, cresceu, a vida segue, mas que sirva de exemplo para quem tem a guarda de filhos. Um pai às vezes fica calado por uma vida poupando a criança disso e daquilo enquanto uma mãe fala sem pensar todos os dias o que não devia. Quem ganha com isso? Todos perdem. Para as mães separadas que sabem que seus filhos precisam do pai e facilitam esse convívio meus parabéns. Agradeço também através deste minha ex-sogra, pois se não fosse ela não sei como seria. Um desabafo de quem muito passou. Eu e muitos passamos por isso, mas estou de pé e pronto para ter uma longa vida com a pessoa que mais me importa nessa caminhada.
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