Falo mais uma vez da falta de oportunidade decente no meio politico para os mais jovens. Falo em tom de reclamação e revolta do uso que querem fazer de nós. Querem-nos como motor, mas sempre cuidando para que o mesmo não fique potente demais.
O clamor mesmo que silencioso para os coronéis corre e ganha força nas ruas. Galera de saco cheio de servir de muleta, e nem muleta permanente é, pior, muleta provisória para os de sempre. Quem de fato sente a cidade na sua essência sabe que é verdade. Muitos dos inquilinos, quase usucapiões do poder sabem disso, tanto que se batem e gastam, gastam muito.
Se os que reclamam hoje querem ficar com os mesmos é um direito que lhes cabe, mas devem calar na sequencia. Para aqueles que se vendem quero dizer que um dia terão vergonha de sua conduta. Para os que duvidam e riem dos mais “jovens” sem grandes valores financeiros (ou nenhum) que continuam tentando deveriam ter brio e lutar junto. Outra, uma hora terão uma surpresa no abrir das urnas.
Sei das dificuldades, mas também sei dos anseios de muitos que não são ouvidos pelos maiorais. Os mais velhos são raposas e não criam “cobras”(eles acham) que possam lhe picar. Cabe a nós tentar com a certeza de que uma hora seremos reconhecidos. Queríamos por mérito sem prova material, mas com a política velhaca somente com recado dado e mandato conquistado. Uma pena, sabemos e soubemos esperar, mas o tempo deles com certeza não é o nosso.
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