As redes sociais e meios eletrônicos de conversação são amostra grátis da dureza do português da maioria de nossa gente. Não estou dizendo que sou mais isso ou aquilo, mas com certeza não sou o que leio e o que escuto. Ninguém precisa escrever com precisão (deveria). Alguns erros são aceitáveis, mas errar repetidamente em frases de cinco palavras e em termos cotidianos é sinal que a nova geração tão anunciada por alguns muda para pior.
Um povo que não sabe sua língua não é confiável. Como pode alguém que não tenta ao menos escrever certo fazer algo maior por seu país e até por si mesmo? Pode parecer bobagem, mas as redes sociais com seu vocabulário pobre de morrer deveria ser sinal de alerta. Na verdade quem manda prefere os “burros”, e esses acham que é normal ser assim. Pior, alguns acham fashion.
Português vem da escola defasado pelo ensino ruim praticado quase sempre por profissionais desmotivados. Passa pelos pais que em parte não se dão o trabalho de ver como a cria vai na escola e chega no próprio individuo que cercado de semelhantes não reage. As abreviações e os erros de português animalescos que hoje praticam vão lhe custar caro na hora que mais precisarem. Riem agora, se envergonharão e chorarão depois.
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