Mais uma vez na reta final de filiações para os pretensos candidatos na eleição do ano que vem ocorre um dilúvio de promessas e vantagens para que se filie aqui ou ali. Sem contar a sessão de carinhos que será distribuída até o dia 7 de outubro. Depois a conversa é outra. São etapas da enganação já habitual da maioria.
Os partidos oferecem vagas de candidatos com dizeres quase sempre de que fará parte de um projeto e ao pé do ouvido dizem a todos que será dos poucos ajudados. Dão um ar de predileção ao vivente que muitas vezes ainda cru se deixa levar. Na verdade querem “o cabra” é pra fazer legenda pros seus.
Aparecem agora também candidatos com relações em mãos mostrando apoios já “acertados”, a quantidade já obtida e maneiras de buscar recursos para sua campanha. E vem com aquela que com mais você chegaremos lá, que seremos um grupo unido, que nada de ruim irá acontecer. Esquecem que tem passado. Ficha ruim. Mentiras.
Pode acontecer, mas de forma deliberada não farei legenda pra ninguém. Tenho candidato “cria” minha ou sou candidato. Digo cria por que convive comigo, pensa eleição comigo, vê o mundo de forma parecida e eu que trouxe pro jogo. Prefiro perder com amigos a ganhar com canalhas. Quanto a partido darei oportunidade a esses que agora me dão o mesmo e no fim conto a todos se vale a pena ou são mais do mesmo.
Se alguém acha que vai dar calço deve estar preparado pra quem sabe levar um. Vou mais uma vez de boa fé, mas com veneno se necessário e antídoto preparado. Se a barca afundar provavelmente será um naufrágio coletivo, só não vou mais. Por fim, que preparem 50 cadeiras, afinal de contas ninguém ficará de fora. Tem os bons? É analisar o passado de cada e projetar o futuro.
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