Deitado assistindo um filme depois de ouvir uma fala pensei: Quantas vezes já morri e será quantas ainda morrerei nessa vida? A morte nem sempre precisa se dar com parada dos órgãos e desligamento do cérebro. Muitas vezes morremos em vida com todos os sentidos ligados. Eu por exemplo pensando rapidamente já morri umas quatro vezes e agora me encontro numa forte campanha para que tenha apenas mais uma morte, essa a derradeira, a de verdade, onde tudo para e o espírito parte.
Acredito mesmo sem ter a certeza do depois que a morte de fato seja melhor e esclarecedora. Acredito na passagem e no julgamento seja como for do que aqui se faz. Tenho medo que o óbito em vida aconteça de novo, até por que como disse já morri umas quatro vezes e não tem dor maior que a morte em vida. O falecimento de olhos abertos é não ter mais nada, não ter mais ninguém, é não saber o porquê de ainda respirar. É sofrer sem ter como reagir. É ter uma pontinha de vontade de ressuscitar, mas ser vencido pelas dores e mazelas que nos empurram buraco a baixo. Morri, voltei, morri, voltei e agora minha meta é ficar vivo até que o “trem das sete” passe e eu vá com ele. Quero viver e viver com plenitude. Dever e direito que temos. Quando for pra morrer que seja de forma justa e definitiva. Que eu vá de forma tranquila sabendo que minha estrada foi bem trilhada. Amém.
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