O “Curtir”

O uso do “curtir” no facebook traz a tona uma realidade do ser humano. Quase tudo que é feito assim é por um interesse direto ou indireto. Óbvio que vez em quando isso acontece de forma livre, de forma apenas de concordância ou admiração (algumas pessoas fazem sempre dessa forma). Via de regra funciona ligado a pessoa e não ao que está escrito. Quando alguém está no poder basta dizer “bom dia” que choverão cliques. Essa mesma pessoa fora dele fará o mesmo e praticamente ficará no vácuo. Aqui é coisa de quem já é beneficiado ou está a fim de ser. Um ou outro é de bobeira, mas é raro. Um homem ou mulher bonita, mais mulher, pois homem nesse quesito é trouxa e babão, pode escrever “oi” que a fila dos desesperados estará pronta para clicar. Um homem, uma mulher "não bonita", pode escrever algo fora de série que pouquíssima gente vai dar o “joinha". Na verdade nem vão ler. Outros exemplos ligados a poder, beleza, dinheiro, pensamentos extremos iguais entram nessa lista. Conclusão: Importante é se expressar sem ser pautado por tolices como o de ser ou não curtido. Eles são dependentes, vinculados de várias maneiras, na maioria nem são tão sérios assim. E claro, são uma fotografia da vida no dia a dia. Escreva o que pensa e não o que querem ler/ouvir. Ser o que se é ainda vale a pena. Em tempo: Visibilidade nem sempre é refém do "curtir".