quinta-feira, 1 de agosto de 2013
A Rua
Ontem andei feito louco. Melhor, peleei feito um. E na
peleia nas ruas vi o esnobe e vi o que vive com o mínimo. Vejo o pavão e vejo
o “meio esculhambado, mas sou limpo e me sinto bem assim”. Vejo a alegria da
criança e a preocupação do adulto. Vejo o rosto bem cuidado e o sofrido que
dobra a idade do vivente. Vi a educação de quem nem se espera e a falta dela de
quem se diz instruído. Vi o egoísmo com sua cara mesquinha e a bondade com seu
espírito leve. Noto. Sinto o dia.
Procuro entender melhor as coisas para me entender e consertar. O olhar a rua a cada dia é uma aula em
que mesmo se sabendo muito dela se aprende sempre mais. Há quem apenas passe e pense que
conhece. Passar é uma coisa. Vivenciar outra bem diferente.
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