Às vezes chego pensar que sou ruim no que faço e na vida em geral, mas minha historia não permite que o pensamento se entenda. Digo isso por que o que leio e escuto nessa cidade é uma barbaridade. É eu sou isso, eu sou aquilo, eu chegarei lá, eu, eu e eu. Será que a raça do “eu” não desconfia que os que veem de fora sabem que “eu” não são aquilo que contam? Sem contar que o “eu” é tanto que quando vivente tem lá seus méritos os começa diminuir. Engraçado que o povo do “eu” não tem nada de incrível, nunca chegou a nada de extraordinário e se chegou esta de volta ao meio da massa como mais um, mas sabem como é, eles são o “eu”. Falo daqui por que aqui vivo, mas o time do “eu” existe em todo lugar.
Tenebroso é ficar "sentado" sem escapatória, pois para o “eu” se você levantar e sair sem escutar suas qualidades, potenciais e façanhas o estará ofendendo. Analisando muitas vezes essa espécie em expansão penso o motivo de tal egocentrismo. Cheguei a duas conclusões principais. 1 – Sofre de maneira intensa do pecado capital chamado vaidade. Mesmo não sendo o que proclamam não conseguem ver nada nos outros, juram e querem mostrar que tem as qualidades todas em si. 2 – Sabendo que não possuem o que falam e gostariam de ter tentam pela insistência da palavra fazer que outros acreditem que “eu” é muito bom em tudo. Todos têm qualidades, mas que não devem ser impostas e sim vividas. Resto é consequência. Em tempo: Danem-se esses malas do “eu”.
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