Sempre soube, mas muitas vezes jogou pro lado e escondeu debaixo da fortaleza que sempre se achou (achavam assim), afinal de contas era quase imbatível, não podia tudo, também sempre soube disso, mas achava que tinha controle sob o suficiente para não se entristecer com coisas da alma. Que nada, era somente mais um ser humano falível e fraco perante as dores do espírito.
O cara contou que nesse dia foi assim. Achou que encontrando os cavaleiros que o acompanhavam nas guerras de outrora ficaria melhor. Jurava que ia reagir e ficar bem, pois vinha no embalo ascendente. Tudo mentira, quando a dor vem tem que enfrentar e curar. Seja quem você for, não sendo psicopata ou doente mental, o enfrentamento é necessário.
Enquanto dirigia na volta prematura pra casa (jurava que ficaria mais como em outros tempos) xingava a vida e mais um pouco sem depois de tanta coisa passada entender os motivos de tanta provação. Por mais que quisesse ser racional e usar o aprendizado do caminho sabia que era um reles mortal e passível de tudo aquilo que mais fugia.
Quando ele estava escrevendo pensou também que tinha que encerrar a ladainha. Sabia por um lado que alguns idiotias achariam uma besteira o escrito, mas tinha a certeza que descrevia ali um sentimento (de forma indireta) que acompanhava muitos (se culpavam) e por isso ficou satisfeito em mostrar que aquilo não era fraqueza e sim o degrau que estilhaça, mas que ensina e engradece. Pediu aos céus força e aos que lessem paciência pelo dia difícil. Ah... Jurou pra si mesmo que ainda vai ser feliz. Obs. Escreveu escutando Let it be e My away.
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