segunda-feira, 9 de abril de 2012

Mais Uma Dos Sem Fim

Falaram tanto do Parque das Nações para o povo de Criciúma e agora querem repassar para inciativa privada por que não tem condições de tocar o “filho querido”? Quando fizeram não sabiam do valor da manutenção. E sinceramente é tão cara assim essa manutenção ou caixa da prefa está rapado? Bom lembrar que venderam os terrenos para que fizesse a obra e agora vão tirar do publico o que era publico? No caso do HISC que é municipal tem uma ala inteira inaugurada, equipada e parada. Que busquem dinheiro onde tiver que buscar ou se refaçam contratos com HSJ já que um reclama do outro nesse caso. Prefeitura diz que era assim e HSJ diz que o dinheiro é pouco. Faltou pensar no fim quando fizeram o começo tanto num quanto no outro. Mais uma vez o governo do sem fim começa, mas não termina.

"Manutenção do Parque das Nações e operação da nova ala do Santa Catarina" Via Adelor Lessa

No primeiro ano do mandato do prefeito Clésio Salvaro, a Prefeitura de Criciúma fez a venda de área pública, ao lado do Shopping Criciúma, para usar o dinheiro na construção do Parque das Nações. Em 2010, a primeira etapa do projeto do Parque foi concluída e inaugurada. Na semana passada, o coordenador do Comitê Gestor da Prefeitura, Celito Cardoso, revelou que é muito cara a manutenção do Parque e, por isso, a Prefeiutura estuda repassá-lo à iniciativa privada. Menos de um ano depois de inaugurado! Antes de raciocinar sobre a ideia em si, é preciso destacar que, para fazer a obra, foi vendido um patrimônio público e, por isso, não parece correto que o cidadão seja cobrado, de alguma forma, para usá-la.

Enquanto isso, no Hospital Infantil Santa Catarina, que é da Prefeitura, foi concluída, equipada e inaugurada uma nova ala, mas ela continua parada. Sem uso. É dito que não há recurso para manutenção. A "esperança" é conseguir dinheiro extra para isso. Entenda-se Governo do Estado. O município tem direito, e parece até ter crédito, para buscar apoio do Governo do Estado ou mesmo do Governo Federal para ajudar no funcionamento. Se vai conseguir, ou quanto vai conseguir, dependerá do projeto que encaminhar e da habilidade, ou capacidade, de negociação e artriculação política. Agora, a responsabilidade pelo funcionamento é da Prefeitura, porque se trata de um hospital municipal.

Por fim, há algo em comum nos dois casos. Falta de planejamento! Ou, de planejamento eficiente! Afinal, tanto em relação ao Parque quanto à nova ala do hospital, é sabido que, depois de concluídos e colocados em condição de uso, implicariam despesas para manutenção e funcionamento. Será que não pensaram nisso antes?!

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