Vou colocar um tema de forma grosseira para entrar num assunto depois. Uma campanha numa cidade de porte médio como Criciúma tem algumas variáveis importantes para decidir a eleição que são as coligações, lideranças comunitárias, formadores de opinião e a “pegada/desenvoltura” do candidato nas ruas. Fomentando isso tudo imprensa, radio e TV e redes sociais. Mas desses três a TV com bons marqueteiros é o principal, pois estamos longe dos tempos dos grandes comícios e assim os programas televisivos ganham importância enorme. Mas o que quero dizer é o seguinte, minha gente, redes sociais marcam posição, criam situações, mas estão longe de decidir no Brasil uma eleição.
Tem gente usando redes sociais falando de eleição como se estivesse aqui a solução para todos os problemas. Baixam o nível ao extremo e juram por tudo que há de mais sagrado que tem audiência digna de virar um jogo eleitoral. A rede se usada de forma abusiva tira mais do que dá. Palavras vagas, denúncias sem fundamentos e ódio barato não agrega, pelo contrário, enojam. As redes sociais são sim um avanço na eleição e na vida do cidadão, mas achar que aqui no berro se ganha alguma coisa e que se escreve sempre para milhares é engano puro. Com algo bem coordenado, arquitetado, construído com tempo, com pessoas certas garantem sim uma fatia importante, mas só. Eleição ainda é muito do que era antes e se for pra usar rede social mal usada melhor deixar como estar.
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