sábado, 5 de janeiro de 2013

Criciúma 133

Criciúma faz 133 anos e com eles uma historia rica de gente desbravadora e empreendedora que aqui chegou cheia de vontade de construir uma vida. Nossa cidade sabe ser mãe quando acolhe, sabe ser pai quando nos faz levantar a cabeça e seguir sem medo. A margem de governos, pois de fato nunca fomos lembrados por estaduais ou federais como outras regiões, Criciúma se desenvolveu e mesmo com momentos cambaleantes continua forte e com grandiosa maioria dos seus filhos juntos de si. Nossa terra é como qualquer outra, com defeitos sim, mas as qualidades que compensam qualquer dificuldade. Criciumense bom é criciumense bairrista. Eu sou até mais que devia, na verdade acho que não, sou apenas o que meu chão merece. Sou daqueles que antes de ser brasileiro e catarinense é criciumense. Desculpa, a palavra se repetiu três vezes em cerca de duas linhas, mas é que tem algumas que fogem a regra da "cacofonia", e uma dessas é criciumense. Já morei em lugar que com a logica deveria lá querer ficar, voltei, prefiro o carvão (nem vemos mais ele), os botecos com meus parceiros e com politica de verdade (já foi melhor), o cheiro de futebol no ar e com os jogos do Tigre regados a cerveja e churrasquinho de gato. Lembro também que estamos a 20 km do mar e 40 da serra (perfeito). Passaria horas pra definir a cidade e o amor que tenho por ela, mas deixo nesse simples local um pouco daquilo que sinto e sempre sentirei por meu chão e suas coisas.

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