Quando se tem grana ou se está no poder os amigos temporários aparecem. São amigos daquilo que você pode dar a eles. Querem compartilhar com você a visibilidade que bons cargos dão ou o cascalho que possui. Parceiros fiéis do que você tem e não do que você é.
Durante minha andança politica ocupei alguns que mereciam respeito, de fato interessantes, que me encorparam no meio que vivo e nas ruas, pois nessas horas seu trabalho extrapola local, tempo e classe social. Meu telefone tocava muito. Bem tratado por gente que nem de mim gostava e pelos novos “amigos”.
Nunca mudei de parceiros, primeiro por que é meu jeito e aprendi cedo que tudo é passageiro. E mais, que não deve se confiar em quem só aparece em horas boas. O que me espanta é que os safados acham que somos otários, que não sentimos aproximação interesseira e a fuga covarde.
Quando fiquei mal das pernas devido posições contrarias a burguesia inflada, modo operante de alguns e direito de buscar o merecido, não fosse minha namorada e uns poucos amigos de verdade me ligarem, meu telefone poderia ser jogado fora. Os provisórios como já esperava sumiram.
Alerta que deixo pra quem perdeu, ou não, seu tempo passando por aqui: Valorize os de verdade. Muito mais as pessoas que te amam. Outros em momentos de dificuldade sumirão. E o mais importante, não aja da maneira citada, pois é medíocre no mundo dos homens e falha grave naquele que acredito chegará.
Eu, apenas um exemplo, mas isso é geral. Alguns entram em depressão e não mais saem devido o esquecimento, por isso se apegar no material jamais, e desistir da vida muito menos.
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