Temos partes da cidade que estão contaminadas pelo crack. É visível o ir e vir de quase zumbis ao entrar em certos bairros de Criciúma. Quando paro no sinal fico analisando a que ponto a maldita pedra leva o ser humano. Perdem dignidade e tem sua feição alterada ao ponto de ficarem quase que irreconhecíveis.
Vendo essa cena bizarra penso nas autoridades. Se o individuo está ali arrecadando dinheiro no sinal na sequencia logicamente vai pra uma boca comprar crack. Não sou especialista nisso, mas seria muito difícil segui-los de longe a começar a derrubar os traficantes dessas regiões tão conhecidas?
Esse assunto é longo, mas sem cansar seus olhos, digo que para aquele que não tem oportunidade na vida normalmente o caminho será esse. Para aquele que nasce num lar sem estrutura mesma coisa. Para os que se sentem sentenciados pela sociedade a viver a margem a fuga de muitos será o craque e agora o “oxi”. O lar e a condição de cada um dará direção, não sentença de vida.
Antes de ser apenas passível de punição é caso de saúde publica. Necessário tratar o dependente e essencial a posição ostensiva da policia nessas regiões, pois fechando bocas diminui todos os outros crimes que acontecem para manutenção do vicio. Políticos deveriam se preocupar mais com a situação e não usar esses viventes como uns e outros fazem como forma de voto barato.
Um ciclo que envolve as famílias dos viciados, as pessoas e as famílias dos que sofrem com crimes dos viciados e os próprios que quando caem em si se veem em situação deplorável. Batalha tem que ser firme, pois é bom lembrar que o crack não invade só a casa dos mais pobres, talvez um dia invada as nossas. Deus me livre.
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