segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vivo Até Quando?

Vendo ontem a entrevista de Gianechini no fantástico me veio à cabeça tudo aquilo que na verdade sei, mas que esqueço com facilidade incrível. Uma é que mesmo os que parecem inatingíveis são humanos e propensos aos desastres. E no mais são aquelas coisas básicas do dia a dia, mas que são tão simples que me dou permissão errônea e sacana de ignorar a graça que existe em pequenos fatos e gestos do cotidiano.

A eterna insatisfação que vive o homem e eu normalmente sou um deles se rompe ou ao menos se questiona de fato somente quando o tempo que parecia quase infinito se torna limitado e incerto. Acordar sabendo que a vida pode já não ser mais tão longa é um choque de realidade que mexe ate mesmo com os que dizem pouco se importar.

Certa vez conheci um ateu que quando soube estar com uma doença terminal mudou em pouquíssimo tempo. Ate por que tinha pouco tempo. Passou ver a vida e o além dela de forma diferente. É como se tivesse despertado dum sono profundo. Tirando doentes mentais e insanos de todo tipos a chama da vida fala mais alto na hora que nos sentimos ameaçados pelo fim.

Apenas imagino (sabe quem passa) o que sente Gianechini e todo aquele que passa por uma doença como um câncer que faz de cada dia uma batalha pela sobrevivência. Infelizmente não damos o valor merecido pra muita coisa e pior, pra muita gente. Nos fechamos em reclamações (algumas justas) e contamos tempo sempre em grandes períodos esquecendo que talvez nem exista o próximo dia. Não quero acordar pra certas coisas tarde demais. Esforço-me, mas como a maioria sou altamente falho. Deus que me perdoe e me alerte.

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