Mazelas a partes ao menos hoje. Depois de muito tempo vi um
Camisa 10 com jeito de camisa 10. O olhar e furor de Neymar na hora do chute
decisivo me trouxeram essa impressão. Requintado,
não foge ao jogo, parece que com a transferência ao Barcelona e dedo do técnico
desperta na Seleção. Paulinho, o motor
que joga em qualquer time do mundo. Só chegar, botar o uniforme e entrar. Oscar,
nem foi bem no todo, mas é capaz de jogar muito. Fred, virando dono da 9. Tem
mais, mas encerro com a estupidez eficiente e às vezes necessária do sulista odiado
pela crônica carioca/paulista, Luiz Felipe Scolari. Deu cara ao time. Cara,
brio, um sentido. Estávamos numa crise existencial naquilo que somos os melhores.
Hoje lavamos a alma. Queria mesmo era um país bom pra comemorar com gosto. Quem
sabe um dia esse país aparece. Quem sabe um dia até eu seja feliz por um tempo minimamente
aceitável e comemore como se nada mais existisse. Quem sabe. Tomara.
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