terça-feira, 11 de junho de 2013
Não entendia... Nem queria...
E não entendia muito do que acontecia. Na verdade entendia.
Rejeitava a avalizar aquilo e fazia parecer para si mesmo que não entendia.
Entendia por ser quase tudo fácil de entender quando se tem vontade de
entender. Não faz perguntas a outros. Sabe que sabe. Não precisa da opinião de
um terceiro. Não confia na opinião de um terceiro. Raros são os terceiros que
vale a pena serem ouvidos. E o terceiro não era ele. Ele continua. Guerreia fora uma guerra branda. E guerreia
dentro de si uma guerra digna dos melhores guerreiros. Daquelas de vida ou
morte. Vive, sobrevive, continua mesmo quando a vontade é sentar e esperar o
acaso resolver.
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