segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Simples Felicidade
domingo, 29 de setembro de 2013
Melhor de Si
E num relacionamento ou até mesmo na vida em geral a ordem é
dar o que se pode dar. É doar o melhor de si para quem faz o mesmo. É não
deixar de dormir a noite pensando em como fazer certas coisas que o outro
espera e que no momento não se pode fazer. Eu já fiz isso comigo. Já me cobrei de
maneira implacável sem dever. Depois de tanto pensei: Ora, que pessoa (pessoas) é essa
que exige de mim o impossível? Quem exige de ti o fora das possibilidades não
te quer bem. Quem faz isso não quer participar da tua vida. Então qual
motivação para fazer parte da vida dessa pessoa? Conclusão está no começo. Dar o
melhor do que se tem a quem merecer. Resto é doentio.
No Geral Mais Felicidade
E alguém pode ler algumas coisas aqui no meu blog e pensar: “Meu
Deus, como é infeliz esse rapaz.” Não sou não. Posso estar ou passar por isso. Mas
não sou não. É que falo de tudo sem problemas. E não tenho o hábito de contar
sem parar o que me acontece de bom. Até devia fazer mais isso. Mas não faço. Acho
meio sem noção a pregação do eu sou feliz, eu sou um sucesso, eu consegui isso,
eu tenho aquilo. Acho até brega. Faço eu o que maioria talvez tivesse vergonha
ou incapacidade de falar. Sofro com as coisas que toda pessoa “normal” sofre. Porem
não me importo em escrever a respeito. No montante geral na minha vida são bem
mais vitórias que derrotas. Bem mais alegrias que tristezas. No mais é o dia a
dia e suas dificuldades e questionamentos. Aqui deixo minhas impressões
sinceras. E só.
Virarei e Voltarei
Tenho perdido batalhas pessoais que preciso rever. Pequenas,
mas que somadas me fazem uma pessoa pior e com uma vida pior. Tenho faz algum
tempo deixado de atender convites de amigos meus. Hoje por exemplo é
aniversario de 40 anos de um amigo de infância e eu não fui. Arrumei na cabeça
uns motivos e não fui. Como pode o homem que ia até o que não era convidado
deixar de ir coisas do tipo? Fiquei devendo essa a ele. Vou recompensar de
outra forma. Tenho que me reconstruir nesse sentido. Até acho que sei o que é. Tem
mais de um motivo. Um deles é que andei levando umas porradas da vida que me empurraram
para dentro de casa. Porem não posso acostumar com que é ruim. Estou melhor. Tenho
e vou voltar a ser quem eu era. O cara de riso fácil e com vontade de viver. Não
quero que a solidão vire parceira. Não vou deixar a tristeza virar hábito. Perdi
várias, mas agora vou começar ganhar de novo e ser eu. Esse que hoje não foi o
churrasco do Roberto não sou eu. Menos mal que descobri desde já. Vou começar
resgatar essas e outras mais. Baixei o decreto e assim será.
sábado, 28 de setembro de 2013
Era vidro e se...
Era vidro e se quebrou. Não, que nada, era de aço e mesmo
assim se quebrou. Tanto era de aço que precisou de um bom tempo pra ser
detonado. E então me pergunto: Do que adiantou? Dirão: Fica a lição. Tá, porem
o que faço com o tempo que se foi? Sim,
teve muito de bom. Mas agora perde o valor. E quero sim reclamar do tempo
empenhado. E com os cálculos para o sonho? Terei que sonhar de novo? Não, sem paciência
e tempo. Mudar a rota? É o jeito. Esperava? Claro que não. Foi justo? Sim, depois de muito tempo fui justo
comigo. Fazia tempo não era tão justo comigo. Magoas? Talvez. Ódio? Vai se
produzir ou não. Tomara que não. Acho ódio sentimento baixo demais para
carregar. Pois é... Inventam tal de relacionamento e no fim se sai assim, meio
sem rumo, sem ganho real nenhum e com cada vez menos fé que isso possa existir
dando certo. E no mais só um forte surto de vergonha na cara e coragem. Não entendeu? Fica pra próxima.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Real é para os Fortes
A vida real não é pra qualquer um. A vida real exige o máximo de quem decide vive-la. Não tem condições? É fraco? É soberbo sem motivos? Tenta ser aquilo que lhe disseram pra ser? Então viva uma coisa parecida com a vida. Faça dos seus dias uma encenação pobre. Um teatro de quinta com lampejos de terceira. O dia a dia como ele é traz mais dificuldades que alegrias, mais tristezas, sim, isso também para que o “sábio” delicie cada minuto do que é bom. Se acha a realidade muito complicada para você, vou dar um conselho: Viva uma vida feiceboquiana. Viva o facebook no seu pior, que é a falsa facilidade e felicidade, e no mais durma. A de verdade é para os fortes. Mesmo assim te quero vida. Difícil e implacável como tu és.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Andarilhando
Já devo ter dito isso por aqui. Numa redação no colégio a
respeito do que eu queria ser “quando crescer” disse que queria ser andarilho. Redação
nem me foi entregue. Professora leu na sala de aula e guardou de recordação. Hoje
vejo que aquele garoto sabia algo mais. Não, não quero ser andarilho, ao menos
não no todo. Muito calor, muito frio, fome, humilhação. Humilhação eu risco,
pois essa também se passa de forma direta ou indireta na “vida normal”. Eu até
não passo, não deixo acontecer. Não fosse os detalhes citados e umas pessoas
que me seguram num porto, nem seria tão ruim assim. Não seria ruim sair da
repetição. Pior, repetição da mediocridade. Mundo não depende só de mim. Vivo a vida feita pela maioria. Não seria ruim ver a vida passar enquanto
passo por ela. Até seria estranho não ter um lugar pra voltar. Mas nem seria
tanto quando se volta pra um lugar que muitas vezes não faz o sentido
esperado. Naquela redação eu já tinha sede de vida. Naquele dia eu sabia que o
depois em grande parte seria bem chato. Acham que sou louco? Hummm... Sou nada.
Louco é quem não percebe a pobreza de vida que leva e mesmo assim se dá por satisfeito.
Queria talvez naquele momento de caneta em punho estar numa aventura que
preenchesse toda a imaginação e grandeza de sonhos que eu tinha. Hoje vivo a
realidade. Boa, às vezes. Cruel tempo demais. Tediosa. Sim, ainda sonho, graças
a Deus. E sorte é que sou bom em me recriar. Do contrário já estaria em alguma
estrada do mundo ou até quem sabe em outra dimensão. Ser andarilho talvez nem
seja tão ruim assim. Tenho certeza que veria e ouviria coisas que sou incapaz
de fazê-lo aqui. Um dia eu previ isso.
Voto Complexo
Referente a venda do complexo educacional. De começo digo que
não estou formando juízo de valor direto a respeito. Mas se eu fosse assessor
de um vereador que me ouvisse eu diria: 1 – Voto Político: Vote contra a venda.
Vais agregar valor eleitoral. Não se pode ser a favor de vender algo assim. 2 –
Voto racional: Se fores racional e não te preocupar com o desgaste do momento que
pode grudar e não sair mais vote a favor da venda, pois segundo consta não tem
grana para concluir e a obra vai ficar ali parada. Sendo que com esse dinheiro
se reformaria outras escolas que desde tempos se encontram em situação
deplorável. Pois é... Qual voto escolher? Fácil né.
Coberta, Descoberta e Baixadinha
Então quando eu era criança eu ia a jogos do Criciúma com
meu pai. Meu pai homem simples. Na época era um pobre querendo ser classe
média. E hoje vive sem nada de incrível, mas tranquilo. Então era assim: Tinha
a arquibancada coberta, a descoberta e a baixadinha. Conforme o perrengue do
mês íamos a uma delas, mas íamos. Mesmo o mais caro nem tão caro era. E o mais
barato você só não assistia ao jogo se a situação fosse ruim demais. Era o futebol,
o esporte do povo. Hoje por aqui e quase em todos os lugares, te tornas sócio,
coisa que 90% não tem condição de fazer devido a demandas do mês com maior
importância ou vai assistir vez ou outra um jogo em promoção. E essa “promoção”
que nem tanto assim é, acontece na desgraça do time. Ou seja, você é convidado
somente para a carne de pescoço. Quando a coisa melhorar e pintar novamente o
filé a maioria estará fora. Fica assim a impressão de que o simples presta
somente para manter de pé a diversão do abastado. E na verdade abastados uma
media dúzia. A raça que vai porque gosta muito pena para tirar do salario a
mensalidade. É, me tornei torcedor por sempre ter onde ir no estádio. Se ficava
de pé, sentado no sereno ou na boa na coberta era um detalhe. Mas o jogo eu
via. E mais importante, com meu pai. Como faz pra ir pai e filho (filhos) hoje
em dia? Futebol não é mais tão futebol assim. É só olhar as “arenas” com fundos
com gente e meio vazios. E a geral do Maracanã com suas figuras... Cadê? Sem mais.
Em tempo: Esqueci, futebol agora é NEGÓCIO.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Só Um Emprego
Um emprego, um contrato ou algo assim tem alguns itens que
fazem valer a pena. Salário, claro. Condições, muito importante. E o aproveitamento
daquilo que tu sabes. Vivi faz pouco tempo (ainda vivo uma parte) situações que
eu pude e posso fazer o melhor de mim e o contrario também verdadeiro. Tenho muito
para por em pratica, mas não, não querem por receio, por nunca ter vivido tal
situação, por achar que o mesmo é sempre mais seguro. Então nessas horas você
trabalha somente pelo ganho. E isso sinceramente tira a parte da realização profissional. Mas num mundo onde o nivelar por baixo ainda reina, resta cumprir o
que pedem e juntar as moedas no fim do mês. Há quem não ligue. Eu ligo. Quando a
satisfação acontece até ameniza os nem tão bons ganhos assim.
domingo, 22 de setembro de 2013
Insatisfeitos Covardes
Uma vez me faltava tempo pra dormir. Então eu reclamava por
que vivia com sono. Hoje tenho mais tempo do que gostaria para dormir. Então
reclamo por perder tanto de olhos fechados numa cama. Será que existe um meio
termo ou na verdade serei eu um eterno insatisfeito com essas e outras? Presenciando
outras situações chego a conclusão que se quer tudo ao mesmo tempo com todos os
bônus e livre de riscos. Queremos, eu não mais, o impossível. E assim passamos a vida a reclamar esquecendo-se
de vivê-la de forma simples e plena. Na verdade somos grandes chatos que gostam
é de reclamar. Muitas vezes fracos que preferem culpar tudo e a todos para
justificar o medo de evoluir. A covardia domina e vira leme. Achar o meio termo
e se dar o direito de uma dose de coragem são no meu ver os melhores remédios
para uma passagem decente. No mais é desculpa e conversa fiada de quem já
perdeu o jogo.
sábado, 21 de setembro de 2013
Casinha na Árvore
Com excesso de lugares para escrever, uns de maneira pessoal
e outras profissionais, resolvi usar meu blog para falar de coisas que em
nenhum outro campo seria bem entendido. Noto desde sempre uma enorme diferença
nas redes sociais e mídias em geral. São públicos distintos que quando se
deparam com certos escritos acham que quem escreve é louco, está em depressão profunda,
é bobalhão e quer aparecer e assim vai. Por isso mais do que nunca usarei meu
blog para deixar o mais humano e singelo de mim. Volta e meia devo escrever
algo que poderia estar em outros lugares, mas esse canto será sempre parte da
minha casa onde posso lamentar, me divertir, ser eu no mais amplo sentido sem grandes
consequências. Tenho horas que preciso deixar algo escrito. Nos meus dramas
particulares tem horas que parecem ser a ultima hora. Sou casca, sou osso duro
de roer, mas sou também passível de
todos males da alma. E sei que você como eu também vive horas e horas de
angústia e com vontade de berrar, mas não o faz por viver num mundo que a
felicidade 24 horas parece obrigação. Sem contar que “machão” não tem
sentimentos. Medo da vida é necessário. Quem
não tem uma hora sai dela sem perceber e com um divida enorme que será paga
sabe-se Deus onde. Pra encerrar: Não me importo com números aqui. Se importasse
sei os assuntos que abordaria. Apenas escrevo por meus motivos e para quem sabe
mostrar que você em certos pontos não está só. Aqui é a minha casinha na árvore. Um dia quero
ter uma de verdade. Nem que eu tenha 90 anos. Hummm... Se eu chegar lá, é
claro.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
6 X 5 - E NÃO É FUTSAL
Bom. Nem preciso dizer que as manifestações chamadas também de o
“gigante acordou” não deram em nada. Já teve o caso do deputado preso que mesmo
assim não foi vitima da cassação e agora essa com os mensaleiros. Eles não nos
respeitam. Não o fazem por serem corporativistas e uma rede de interesses e
terem a canalhice no sangue. E não nos respeitam porque no fundo nós não
merecemos respeito. Aqui mesmo (facebook) vejo gente babando ovo de ladrão do
dinheiro publico na região. Postam fotos com eles. Curtem a maneira que gastam o
dinheiro ilícito. Não merecemos respeito por votar errado eleição após eleição.
2014 está aí e o que farão? Cravarão os votos na raça de sempre. Poderia dizer
mais, mas na minha singela analise somos um povo que nasceu atravessado e vai
morrer assim. Todos? Claro que não, mas a conta pagaremos juntos. E pra
encerrar: STF avaliza o roubo no meio político. Novo julgamento. Quem sabe
algumas prescrições. Aquela esticada básica e tudo acaba. País adormecido com
morfina da boa. GIGANTE ACORDOU PORRA NENHUMA. Vergonha alheia. Tristeza por
mim, minha mãe, principalmente meu pai e meu filho. Rui Barbosa :"A pior
ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem
recorrer".
Gosto da Solidão Não de Estar Só
Me entristeço cada vez que me vejo só durante muito tempo. Não
é medo da solidão. Por sinal em vários momentos acho a solidão necessária.
Gosto dela. O que me faz mal é o estar só com pré-disposição e excesso de tempo
para pensar e me cobrar. Ontem passei o dia em campo e assim vendo a vida de
outros e suas variáveis negativas e positivas. E nessa hora entendo que a minha
é boa. Muito sofrida às vezes, mas é boa. E lembro que a dificuldade é quase
geral. Tirando uma parcela mínima a vida cobra alto por aqui estarmos. É que
sou do tipo ansioso. Muito ansioso. E
tenho vontade de acertar. Acertar para ser feliz. Vivo uma espécie de luta
contra o tempo. Quero honrar positivamente meus dias. Ser triste, perder, mas
também ganhar e ser feliz. Quero chegar no fim com orgulho de mim. Se outros também
tiverem acharei legal. Antes de tudo eu quero sentir que vivi como devia. E partir
em paz. E quando estou só e me encarno em pensar nisso parece que formo um tribunal na cabeça e o julgamento começa. A solidão serena é bem vinda.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Dúvidas
Pior mesmo é indefinição. Se vai namorar, casar ou deixar de
vez. Se vai ser pai de novo ou comprar algo pra amenizar esse vazio. Se manda a
solicitação de amizade como um acenar de pazes para aquela pessoa importante na
sua vida ou se espera mais um tempo. Se muda de cidade e de trabalho ou fica
por aqui mesmo esperando as coisas melhorarem. E assim a coisa não anda. Pois
não se consegue ir a lugar algum ou algo estando meio lá e meio cá. Desprende
do resto e vai ou ficará ancorado. No máximo caminhando com essa ancora
pendurada no pé. Macacos me mordam, assim não rende.
Só Siglas
Cidades de porte médio como Criciúma tem perdido com o
passar dos anos o amor a siglas partidárias. Partidários apaixonados e enfurecidos,
coisa que já fui, estão caminhando para extinção. Falta o objeto. Falta o
exemplo de cima. Não se tem mais motivos para ser apenas partido. Não tenho
mais subsídios o suficiente para deixar de estar ao lado de uma pessoa que confio
para estar com outros simplesmente por serem de A ou B. O que resta por aqui,
salvo exceção, são grupos de poder e que usufruem desse poder tendo como
faixada discursos batidos e clamores de amor em prol da “história do partido” que
na verdade servem apenas para manter esses onde estão. E quando lá, nem
escutam o vivente... Uma pena, pois era bom demais. Era bom pessoalmente (gostava da disputa e de ter um norte) e bom para
a cidade. Lados definidos evitariam tanto acerto e sacanagem.
Salvaro: Essa é Sua Vida
Há de se entender que há quem faça política e isso pode ser de várias
formas e há quem viva ela acima de tudo. Clésio Salvaro se enquadra no
segundo caso. Sua vida pessoal quase inexistia. Eu falava no
período eleitoral e repito agora: Muito do seu índice de aprovação não
era questão de governo e sim a imagem que conseguiu vender. Uma parte
dessa imagem era do homem trabalhador
(até era) e sempre presente. Fez isso tendo como antecessores os lentos
Antonelli e Décio Góes. E assim ficou a comparação a seu favor. Hoje estando de forma legal fora da política se apega e se apegará ao
que puder para não sair da cabeça das pessoas e para nutrir
interiormente o que lhe move, pois imagine sonhar em ser em longo prazo
governador do estado ou algo parecido e agora ficar vendo a banda passar
sem muito a fazer. Por isso também das reações. Já sem
caneta e sem boa parte dos bajuladores e sanguessugas sabe que não pode
sair da mídia. Fará, e sabe fazer, o que precisar para estar nela.
domingo, 15 de setembro de 2013
Simples
Tem horas que só o que queria é passar a régua em acontecimentos
pequenos, olhar para frente e fazer o têm que ser feito. Não posso fazer sozinho o
que gostaria. Não posso mudar vontades. Não consigo ainda dar injeções de
coragem. Não tenho poder de abrir o campo de visão alheio como gostaria. Queria
fazer isso para ser feliz com os anos que tenho pela frente. Por sinal já nem são
tantos assim. Quanto desperdício de tempo. Quanto roubo de planos. Se for assim
e assim será no momento, meus grandes, mas simples e eficientes planos, serão
arquivados por tempo oportuno. Agora? Umas lentes pra voltar jogar futebol,
marcar meus gols, brigar com outro time como se valesse alguma coisa. Entrar no
mínimo de forma pra pegar minha pranchinha e meus pés de pato e ficar no mar
esperando onda longe de tudo e como se não houvesse amanhã. A vida muitas vezes se apresenta simples. Pena
que se apresenta para pessoas erradas. Lamento. Ahhh... Se eu achar uma onda dessa, e depois de
horas ali, tomar umas caipirinhas beliscando algo bom, serei feliz. Naquele
momento serei. É que é simples.
sábado, 14 de setembro de 2013
Devaneio do Dia
Parou e num instante de imensa clareza veio ao pensamento
tudo que acontecera até aquele momento. E era coisa demais. E é coisa que
não para nunca. E parecia então que estava num estado de ausência de si mesmo
jamais antes experimentado. Havia trocado a realidade por um sonho que na
verdade era um pesadelo. Trocou a chance de dar várias chances para viver
dentro de um pequeno e egoísta mundo onde uma coisa só interessava. Para ele era mais. Bem mais. Ficara impressionado. Como pode ter
deixado acontecer tanto, se perguntava. Como
pode acreditar no que era invisível se o que era visível dava outra direção,
também se perguntava. Com efeito de uma espécie
de anestesia passando aparece a dor e a confusão mental. Olhou no espelho e
disse que daria conta do que se perdeu nesses dias de falta. Prometeu não deixar mais acontecer
isso. Sim, era sábio, mas era de carne e um amontoado de ossos. Acontece. Aconteceu.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
PP e PSDB: Amor Finito
Em Criciúma PP e PSDB (prefeito e vice) vivem uma relação
parecida com nora e sogra. As duas partes tem algo em comum, no caso do exemplo
uma pessoa, e por essa tentam manter mínimo nível de convivência. Tirando
Itamar da Silva que tem uma sabida tendência pepista e nem tão chegado em
Salvaro é, os outros estarão sempre prontos para alfinetar o antes parceiro
Marcio Búrigo. A troca de mãos do poder é traumática em todo lugar. PSDB tinha
tudo e hoje tem que correr o pires. Coisa que o PP fez antes e agora se vê no
direito, e tem, de fazer parecido. Clésio Salvaro, pelo que conheço, está
enlouquecido por vários fatores e fará de tudo para mostrar quem pode mais. Pra
mim é questão de tempo para a “nora” e a “sogra” quebrarem o pau e cada um
seguir seu rumo. E devem se tornar adversários em 2016. E sim, a venda do
Complexo Educacional Nereu Guidi é discutível, mas sem duvida todo o falatório
e cenas vão muito além disso.
Mundo Série E
Hoje pela manhã recebi uma mensagem de conteúdo inacreditável.
De uma pessoa que eu jurei ser diferente para melhor. Um misto de insano, tolo,
covarde e sacana. De uma estupidez sem tamanho. Uma coisa que fez perder a fé
na pessoa e duvidar ainda mais do mundo que vivo. O negócio vem se nivelando em
níveis paupérrimos. Pobre de verdade. Pobre de conteúdo. Pobre de coragem. Pobre
na essência do ser. E as pessoas que fazem o mundo ficar nesse nível tem sempre
na ponta da língua as mais ridículas, vergonhosas e sem noção desculpas para
dizer que participam dessa leva de estupidez e pobreza de espírito. Como crer com tudo que se vê? Pena que os que se salvam ficam escondidos no
meio de tanta coisa ruim. Meu Deus... Livrai-me do mal. Amém.
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Montanha Russa de Sensações
E então vendo uma dessas tantas reportagens e programas que
falam de bipolaridade, pensei: Sou bipolar. Só pode. Vivo numa montanha russa
de tristezas e alegrias. Depois pensei de novo e vi que sou apenas humano. Tenho
dias de euforia. Dias que pareço o rei do meu reino. Na sequencia entro no
inferno. Onde pareço ser à sombra do nada. E tem dias que simplesmente fico no
meio do caminho sem saber o que fazer. Sem ter a certeza se o próximo
elevador vai subir ou descer. E é assim minha vida. E no fundo sei que estou
bem, pois ainda sinto. O fim é quando não se sente mais.
Sendo Provado
Já havia antes. Mas de forma diferente. E na ocasião não
deu. Recebi uma proposta de emprego numa cidade muito boa de morar para
trabalhar com um amigo meu que pretende ser vereador na próxima eleição. O tal
emprego seria para que eu pudesse me manter lá e ajuda-lo no caminho da forma que posso e sei. O mesmo é
ligado a um deputado estadual e agora com liga com uma deputada da mesma corrente, é funcionário de carreira do estado e tem tudo
pra estourar na política local. Já trabalhamos juntos uma vez. Pois é... Fiz
umas mudanças e por isso passei um período bem difícil. Agora que me coloquei
aparece essa. Claro que é bom, mas parece provação. A vida parece estar sempre
testando o vivente. Estou bem
encaminhado aqui, também tenho o prazer de trabalhar diretamente com um amigo
aqui, mas um suspiro e um olhar apurado nessa hora podem abrir portas de um futuro
melhor. Por enquanto não. Acho que não. Não, não. Mas é sacanagem. Uma hora
nada. Outra mais de um. E claro, tem mais “coisas” que me prendem ao sul do
estado.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
10.000 Vezes
Vou escrever agora “tipo” aquelas coisinhas que já li no facebook
10.000 vezes. Claro, do meu jeito e lembrando o dia de hoje. Então é o que
segue: Agradeço por esse dia bem quente e que andei em lugares que a poeira me dominou.
Agradeço pelo sol e pela lua que chega daqui a pouco. Agradeço pelos amigos que
sempre estão comigo nas horas boas. Sou muito feliz e provo escrevendo que sou
muito feliz. Feliz demais. Deus está comigo e nenhuma inveja me abaterá. Sou isso
e aquilo e tenho uma vida linda, uma família linda, um emprego dos céus. Entrelinhas:
Quero jóinha no que vou postar, pois na verdade meu dia foi uma porcaria e a
vida é foda pra caraiooooo. E no fim, claro: Me sentindo abençoado. Obs. Se faz
isso não leve a mal. Só uma casca em um dia pra lá de chato.
À Margem
Falo
daqui, pois estou aqui. Mas serve geral. Já afastaram o mais simples do campo de futebol.
Com o que maioria ganha impossível ser sócio e muito menos pagar
ingresso. Então riscado o maior lazer do “pobre”. E quando tem alguma
coisa, como agora a Festa das Etnias, praticam preços fora da casa e
mais uma vez colocam o mais simples de lado. Ou seja, tudo para uns
poucos e o resto que se foda. E daí quando o cara
lá da quebrada fica irado por não poder fazer nada que alegre seus dias
e os dias dos seus e faz algo fora do padrão, dirão simplesmente: É
Bandido. Eu sei, não justifica o crime, mas viver de verdade todo mundo
gosta e quer. Qual o lazer hoje das comunidades mais carentes? A que o
"assalariado" tem acesso? Cabe a esses apenas olhar e bater palmas?
Joga na Rede
As redes sociais em termos de visibilidade para políticos
hoje são mais importantes que os jornais. Os jornais até servem de gatilho. Publicam
o fato e dali se espalha. Mas visibilidade mesmo acontecerá nas redes se
souberem como usar. E na verdade dependendo do que for nem precisam do
primeiro. Quem lê coluna política nos dias de hoje? Pessoas ligadas a política quase sempre com
posição já definida. Sim, alguns formadores de opinião também, mas primeiro grupo é o grosso do número. Cidadão comum via de regra lerá se ao passar os olhos no
twitter ou facebook encontrar aquilo lá no meio das outras postagens. O jornal escrito vejo com “anos contados”. Entramos
na era do jornalismo on line. E já achando que com volume demais e qualidade de
menos. Mas no que sinto, isso vindo das ruas, é que o que não for vinculado em
rede social não sai do quadrado de sempre. Claro, escândalos podem estar num
pasquim que terão efeito. Sangue e escândalos sempre terão vez. Pra encerrar: Se for pra fazer um trabalho na
rede mal feito nem faz. É casa coisa vergonhosa que vejo... Pelo amor né... Em tempo: Uma pessoa em casa vê e comenta com as outras da casa. Ou o cara lê e comenta no bar. A mulher no salão de beleza ou na igreja. Gurizada no colégio. A rede também é um gatilho.
A Verdade
O que é a verdade? A tua verdade. A minha verdade. A verdade de um lado. A verdade do outro. A verdade cheia. A verdade parcial. A verdade aceita. A não aceita. A que queremos que seja e por isso só nela acreditamos. A verdade verdadeira e mesmo assim questionada. A verdade que nos basta. A que nos irrita. Quantas verdades para uma verdade só? Se mal se sabe o que é verdade, imagina o dono dela. Mas sim, existem as verdades absolutas. No mais é opinião e conveniência.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
O Mundo é um Moinho
“Ainda é cedo, amor.
Mal começaste a conhecer a vida e já anuncias a hora de partida sem mesmo saber
o rumo que irás tomar. Preste atenção, querida. Embora eu saiba que estás
resolvida. Em cada esquina cai um pouco a tua vida. Em pouco tempo não serás
mais o que és. Ouça-me bem, amor. Preste atenção, o mundo é um moinho. Vai
triturar teus sonhos. Vai reduzir as ilusões a pó. Preste atenção, querida. De
cada amor tu herdarás só o cinismo. Quando notares estás à beira do abismo.
Abismo que cavaste com os teus pés." (Cazuza)
Sem Dó
E um dia achei que o tempo demoraria muito a passar. Parecia
que meus vinte e poucos estavam quase que perpetuados. Então fazendo isso e
aquilo e me lixando para a idade chegou os 30. Achei estranho. Diferente. E quando
fiz 31 aprendi uma coisa que eu já sabia, mas não sentia: “Eu não
venceria o tempo. Eu era nada perante sua imposição.” Mais anos se foram. Corpo
acusa na aparência e nas dores. Daqui a pouco faço quarenta. Já passei da
metade da vida. Parece frescura, mas nesse ponto tem de fato um toque de drama.
É muito ainda para se fazer sem tanto tempo para cada coisa ser feita. É uma
luta entre olhar para o futuro e o desprender do passado. É o tal do saudosismo. Cara... A gente
envelhece. A lata fica terrível. Uma ressaca precisa de vários dias para ser curada. E nesse intervalo de tempo que de fato nota-se a importância do
legado já deixado e o que se fará até que a luz se apague, que pode demorar,
ou quem sabe, ser na próxima espreguiçada.
Eduardo e Eu
A dupla Marcio Búrigo e Eduardo Moreira, amigos e afinados
que são, podem dar um empurrão positivo na cidade. “Não há registro anterior de tantas obras de
porte de infraestrutura na região de Criciúma no mesmo mandato”. (Lessa)
Diferença é que agora Eduardo tem deixado claramente sua digital. Coisa que
pecou em outros tempos e assim sendo o que não faltou foi pai aparecendo. E Marcio tem feito seu papel de buscar o melhor sem se bater com coisas menores da política. Marcio é PP. Eduardo PMDB. E a cidade precisa
de obras pontuais e então isso tanto faz. Necessário aproveitar a posição de
Moreira agora, pois depois não se sabe como ficaremos quanto à representação. Ganham os dois e ganha a cidade. E ganhando a cidade é direito deles colherem seus frutos. Bato
na mesma tecla: Isso é política moderna. Política sem ódio. Ser competitivo na hora certa sim. Inimigo até
na hora que quem perde é a cidade, não.
Vem pra Rua ou Fica?
No Brasil agora tem o movimento #VemPraRua
que supostamente combateria a corrupção. Na nossa câmara ontem teve o
movimento “Fica Dajori” que supostamente está envolvido numa ilicitude
como é de conhecimento da maioria. Nem o conheço. Sei o que
quase todos sabem. E não cabe a mim o julgamento. Apenas digo que é
assim: O povo se posiciona a favor ou contra alguém ou a certo ato
praticado por interesse ou afinidade. Bate aqui, mas se precisar assopra
a mesma coisa ali. (foto coluna KM)
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Inveja de Getúlio
Numa atualidade marcada pela mediocridade em praticamente todos
os setores da sociedade, lendo a carta testamento dele me impressionei. Nunca
havia lido de maneira completa. Sem
questionar quem foi ou fez ou deixou de fazer. Frases finais de Getúlio Vargas
me faz ter inveja. Não é qualquer um que consegue pensar e escrever tão bem
antes da sua morte. “O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu
vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente
dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na
História.”
Votei Certo
E muitos me questionam: Por que votasse/apoiasse Marcio
Burigo se antes trabalhou para Romanna? 1 – Era outra eleição. Marcio não é
Clésio e Romanna não estava mais nos candidatos. Assim sendo dos que ali
estavam (conheço a turma) achava e continuo achando Marcio o cara certo. Já imaginou outro pegar a prefeitura na atual
situação? O que faria e diria? Faria nada e passaria o mandato botando a culpa
na situação? Claro que todos os candidatos sabiam. Depois como muitos fazem diriam
que não sabiam que o bicho era tão grande. Sabiam, pois até eu, simples vivente, escrevi
centenas de vezes dizendo que assim era. Até que me prove o contrario Marcio é competente
e sério e não poderá alegar o que outro alegaria. Era vice. Estava no mandato. Então
vai ter que trabalhar muito sem o direito a desculpas que outros teriam na
manga. Espero que faça um bom mandato para o bem da cidade. E só. Ahhh... Vão dizer que eu... Não, nem uma água sem gás tomei por ali.
domingo, 8 de setembro de 2013
Não Abuse da Sorte
As pessoas em grande número criaram o habito de abusar da sorte. Talvez eu
queira dizer: abusar das oportunidades. Agem como se tudo permanecesse a seu
bel-prazer. Mais ou menos assim: "Deixa, hoje não quero. Vou usar aquilo daquele
jeito. Depois uso isso de outro. E agora vou gastar meu tempo lá. Depois tenho
certeza que essa coisa, oportunidade, estará aqui me esperando." Pobre daquele
que não entende que o tempo cobra. Tempo tem ódio de ser desperdiçado.
Pobre do que não entende que oportunidade tem hora pra chegar, esperar e se não
aproveitada partir. E parte sem passagem marcada de volta. Talvez nunca volte. Coisa
que quase sempre acontece.
“Dumingo”
Se eu estivesse com a coluna boa o domingo a tarde até quem
sabe poderia por muita sorte ser um pouquinho melhor. Almoçaria bem e cama por
no mínimo umas três horas. Mas sou emparedado por essas horas com gosto de
nada. Não posso ficar muito tempo deitado. Se o faço agora, à noite estou estourado.
Então a vida me faz suportar o domingo a tarde acordado. Acho que esta me
provando. Vez em quase uso a seguinte tática: Fecho o quarto e assisto uma
programação em canais fechados. Mesmo assim ouço vozes e risadas vitimas
daqueles famosos lixos televisivos do horário. Um pedido aos céus: Me faça sempre
dormir as 13 e acordar as 16 aos domingos. Com a pessoa certa seria melhor. E já
avisa pra ela fazer um rango bem bom pra eu comer na hora do jogo. Algumas sobremesas cairiam bem. E por enquanto
fico assim como um soldado em guerra torcendo para o tempo passar e sair vivo. E desde já invoco: Por um mundo com sorvete de graça aos montes como remédio para domingos a tarde e afins.
Diabo na Maçonaria?
E ainda há quem ache que a maçonaria faça
sacrifício humano ou que é coisa do diabo. Será mesmo que o diabo está
lá? Ou está na boca de falsos profetas, uma parte de pastores, que
entulham seus bolsos de dinheiro? Ou está em padres (parte deles)
que não honram seus votos e usam da batina para cometer crimes? O diabo
está por aí. Está nos maus feitos do cidadão comum que muitas vezes se
ajoelha em igrejas e prega moral de cuecas. E o seguinte: Dar uma
estudada antes de ter delírios de santidade e apedrejar faria bem. Não
sei muito. Sei o básico. Mas o suficiente para não crer em tais tolices. Em tempo: Maçonaria nem religião em si é.
sábado, 7 de setembro de 2013
Pátria Desamada
Não vou entrar no sentido estrito de pátria. Uma colocação sem
grandes explicações. Não vou falar que é a terra natal ou adotiva de um ser
humano onde tem vínculos afetivos, culturais, valores e história. Quero dizer é
que está se perdendo todo respeito à pátria. E a culpa tem mais de um pai. É culpa
de uma geração que só escreve abreviado e lê coisas no máximo com poucas linhas
e assim sendo não olha para majestosa história do país. É culpa muito mais de
quem tira o gosto das pessoas, incluo esses jovens, quando fazem todo tipo de
sacanagem com elas e com essa terra tão boa, mas tão judiada e mal usada. Por essas
e outras não me causa estranheza que a marcha forte e ensaiada não seja mais a
mesma. O hino? Esse se não fossem jogos creio que estaria quase em extinção. Apenas um registro rápido a respeito do “feriado”. Em tempo: Antes que alguém duvide: Sim, eu sei que é dia da independência. Mas quis falar mesmo é da pátria.
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