Em mais um daqueles grandes intervalos entre uma coisa nem tão importante assim e outra menos ainda o sujeito se pegou há analisar o ano e como se sentia naquele momento. Deduziu infelizmente que falta muito para que seja feliz. Contraditório que esse muito na verdade é pouco, mas que teima em não acontecer como devia.
Passou então se indagar o porquê disso tudo. Queria urgentemente saber o motivo pelo qual a vida dá uma coisa e tira outra, encaminha aqui e desanda ali. Como alento, como que para se desculpar e diminuir o peso da carga passou lembrar que não era único nessa agonia, mas mesmo assim não conseguia superar o ar de frustração.
Sabia que havia vencido mais que perdido durante a vida e no caso mais próximo no ano, mas também sabe que infelizmente as coisas ruins e dores da alma conseguem ultrapassar a barreira de tudo de bom que se faz e consegue. Nessa hora entra também a arte de administrar os fantasmas pessoais. Quem sabe no fim aprendamos.
Então depois de feita a analise naquele momento de ócio e diagnosticado que o caminho ainda é longo se pôs algumas regras que são: Faça uma coisa por vez, mas bem feita. Não se acuse do que não é culpado. Olha pra frente e pensa que já esteve mais longe. E acima de tudo que nada é por acaso. Ah... Mas ele espera muito que na mesma época no próximo ano pare, analise e veja que tudo valeu mais a pena.
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