sábado, 20 de abril de 2013
A Imagem do Homem
Com a eleição apertadíssima na Venezuela insisto na tese que
em vários lugares se vende a imagem de um homem e não de um governo. O clamor
que apareceu em sua morte e tudo que é dito por aliados faziam o chavismo
parecer algo arrebatador. Foi desmentido nas urnas. Isso acontece em vários
lugares do mundo. E quanto mais simplório o povo, mais fácil fica de vender a
figura (às vezes se vende para os "intelectuais" também). Não, as urnas mostraram que os venezuelanos em sua maioria não estavam de mãos prontas
para bater palmas para o o governo, talvez para o falecido, mas não o governo. Metade é metade. Além de alguns atos
governamentais que atingiram os mais pobres, gostavam mesmo era dos dizeres
populistas de Chávez. Foi competente, vendeu bem sua imagem. Feia, mas vendeu. Ele era o cara.
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