sábado, 6 de abril de 2013

Incompletude

“A maior riqueza do homem é a sua incompletude. Nesse ponto sou abastado. Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito. Não aguento ser apenas um sujeito que abre portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que compra pão às 6 horas da tarde, que vai lá fora, que aponta lápis, que vê a uva etc. etc. Perdoai. Mas eu preciso ser Outros. Eu penso renovar o homem usando borboletas.” (Manoel de Barros) Ele tem toda razão, eu também não sirvo para ver a vida passar fazendo coisas de maneira automática até que chegue a hora de dar “entrada na aposentadoria”. Não, eu não.

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