Hoje é dia de prestar homenagem, ou algo assim, aos nossos entes falecidos, pois então que se faça. Lembrar-se deles quando são importantes é natural, não tem dia. A data existe e não sou eu nem ninguém que agora há de mudar, mas vou dizer o que acho disso. Primeiro não preciso nem dizer que em vida é que tudo mais importa. Ontem mesmo estava falando em casa que maioria das pessoas coloca vasos e flores de todo tipo não para o falecido, mas para que outros não as critiquem, pois imagina um tumulo sem nada, imagina o que diriam os outros. Independente da crença uma coisa é fato: O espírito não esta mais ali. E carne sem espirito de nada vale. Salvo exceções, os cemitérios hoje servem mais para reencontros de familiares em torno de túmulos. Rolam longos bate papos enquanto veem um ou outro passando. E tem o time que faz o roteiro total para identificar através da familia quem morreu esse ano. Só não faço se no momento do acontecido não puder, mas falecendo meus pais farei um velório de um tanto de horas razoável e vou crema-los. Higiênico, digno. Não quero deixa-los desmanchando aos poucos. Sei que é forte para alguns eu falar isso, mas é assim que quero com eles e comigo (já avisei). E sei também que maioria não tem condições nem cabeça para tanto. Por sinal hora de alguém pensar num crematório na região. Quero minhas cinzas jogadas no mar e meu espírito estará onde for merecido. Não tenho certeza do depois, mas faço por onde para que aconteça como penso. E sem dúvidas prefiro o mar a uma caixa de madeira dentro de outra de tijolos. Minha opinião e pretensão. Nada mais.
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