Se tu parar num lugar silencioso, de preferência que tenha árvores e num dia de vento, mas que possas ver o movimento de carros e pessoas,
e se livrar de pensamentos pontuais, perceberá que o “viver” é estranho. Olhei
e vi um vai e vem de uma rotina sem um verdadeiro motivo para grande parte do
que fazemos em busca somente de seguir o rito. Se pensar muito em relação à vida
é perigoso nada mais fazermos. Talvez saíssemos por ai sem rumo como muitos fazem.
Ainda bem, ou não, que depois se volta ao status: “fazer por onde para alimentar
vaidades, ilusões e pequenos caprichos” para dar conta do que é natural e do
que nos foi imposto desde que nascemos. Chego mais do que nunca a conclusão que
se não existisse relações de afeto seriamos quase nada num mundo de menos
ainda. Devaneio... Mas com fundamento. Pare, olhe, escute e sinta o vão.
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