segunda-feira, 15 de julho de 2013

“Variáveis do Nepotismo”


Nepotismo ou favorecimento de próximos é coisa antiga. Bem mais que eu com meus 38 anos. Bem provável que mais que o próprio país. Existe o descarado. Aquele que o cara é nomeado na cara dura. Existe o cruzado: O de lá bota “meus filhos e afins” e aqui boto “filhos e afins dele”.  Existe o mascarado, que pode ser o fato de dar uma boa quantidade de obras/trabalho a uma empresa, que pode ter como sócio o beneficiário escolhido, ou até mesmo, e acontece muito, ter um laranja à frente, mas no fundo quem fica com o grosso é outro. Mascarado também é quando o Fulano de Tal passa o “filho e afins” do Beltrano em certos concursos. Obvio que não posso provar, mas sinceramente de burro não tenho nada. Aponto fácil. E tem muito mais. Lembro que primeira vez que me dei conta de fato que as coisas assim aconteciam, foi quando bem jovem prestava serviço no cartório eleitoral. Podiam ser eles todos muito bons e não estou afirmando que existia algo. Porem me causou estranheza quando comecei ver juízes na região na maioria das vezes batendo com sobrenomes de desembargadores. Vi coisas do além. Toco minha vida da maneira que posso. Toco consciente das sacanagens e imoralidade e por isso mudei o rumo. Além do que, não uso a outra forma dessas barganhas, que é, a nojenta troca de favores sexuais. E mais foda é que vários batem no peito cantando falsas glórias como se ninguém soubesse. Fica o registro.







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