“Ouço seu latido... Mundo pequinês... Mundo comprimido. Um
midas por mês. Neste grande imenso pet shop a cultura é um sabão. Artigo de fim
de estoque. Aproveite a ocasião. Mundo mundo mundo cão. Minha Cultura defendo
com dentes e pata. Não tem mal da raça que encara esse vira lata. Minha raiva
não passa, ganhei pedigree da raça.
Não
vendo a minha arma nem de graça. Qualé a minha graça...
Da meu sangue e respeito, batida feroz, que
casa a rima a peito toda palavra que me leva ao além. E como ninguém defendo
meu acém. Ser verdadeiro nesse mundo é difícil. Eu acho que são os ossos do
ofício.” (Zeca Baleiro)
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