38 anos já me deram tempo suficiente para lamentavelmente saber
que existe muito mais desamor do que amor. De que existe bem mais mentira que
verdades nos relacionamentos. Que existe mais o aturar do que o viver plenamente.
O que já vi, escutei e infelizmente participei me fazem ter esse olhar. Certa parte
do caminho cheguei pensar em andar só até o fim. Viveria daquele jeito... Um
dia lá e outro cá. Pensava: Que motivo tenho eu para entrar nesse grande circo?
Farei que esqueci tudo que vi e vou acreditar que o amor, que as relações são justas?
Quem é quem? Até quando esse alguém será o alguém que conheço e quero? Esse alguém
é alguém sempre ou varia conforme a situação? Nos descontos do segundo tempo da
prorrogação veio à luz. Vai ser luz sempre? Só o tempo me dirá. Eu acredito. E também
acredito que encontrar alguém que valha a pena de VERDADE em todos os sentidos
é ganhar numa loteria. Repito: Não me contaram, não li, eu vi. Eu vejo. Eu? Não era santo, nem me fazia.
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