segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Boeira No PSD

Sempre disse que Jorge Boeira não seria candidato a prefeito em Criciúma e que se fosse teria chances mínimas de vitória por uma serie de fatores. O maior deles pelo mesmo ter reconhecidamente base eleitoral e sua vida na cidade de Araranguá cerca de 30 km daqui. Quando Clésio Salvaro investiu em sua candidatura mesmo sendo quase daqui, pois nasceu aqui, vivia na Vila São Jorge e também tinha apartamento na cidade fizeram um berreiro. Imagina esse vindo do além fronteira.

Mas seus asseclas lotados em seu gabinete continuavam a dizer que seria ele o candidato de oposição. Até ensaiou, mas viu que não dava, pois além de tudo seu partido (PT) se encontra enfraquecido na cidade. Esse mesmo time questionava quanto à votação de federal que aqui fez. São eleições bem distintas que pra quem é do meio sabe ou quem quer entender depois de uma explicação entende.

Como já vinha brigando de maneira escancarada e pesada com Ideli Salvati e sabendo que sua chance de pleitear a prefeitura vinha se esvaziando deixou o PT e adentra ao PSD. Pra lá foi para não perder o mandato e acredito que por interesses ligados a certo(s) empresário(s) da cidade. Como ficará daqui em diante não imagino. Afinal de contas na cabeça dessa “raça” se passa os mais mirabolantes planos.

Quanto agora estar junto com adversários de antes não me espanta por dois motivos principais. Primeiro que na politica atual atire a primeira pedra quem pode questionar trocas. É só olhar para planalto e ver os antes inimigos ferozes hoje comendo todos na mesma mesa. E o segundo é que Boeira era um PT moderado. Uma espécie de PT burguês mesmo nos tempos que os petistas tinham bandeira diferente. Por sinal gosto de sua conduta como politico.

Não criando algo que faça retroagir a data da filiação, pois no Brasil somos o país das possibilidades quando é conveniente mais uma vez acerto ao colocar as candidaturas que no meu ver por merecimento, potencial eleitoral e “ajustes técnicos” são a de Clésio Salvaro/Marcio Burigo e Romanna Remor/Zé Paulo Serafim. No mais é encher linguiça.

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